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A jornada de quem procura uma casa nova

O processo não é fácil e, a depender da sorte e da quantidade de informação coletada, a busca pode se tornar uma montanha russa emocional

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É quase certo que, em algum momento da vida, todo mundo vai passar pela experiência de escolher um lugar para morar. Alguns vão com o coração cheio de felicidade procurar uma casa pela primeira vez, outros vão atrás do lar onde formarão uma família, uns querem mais espaço e, muitos, deixam a antiga casa – e a velha vida – em busca de um recomeço. Para todos, mais do que a expectativa de fazer um bom negócio, essa procura moverá uma série de sonhos, desejos e esperanças dentro do peito: a vontade de viver melhor e, consequentemente, se sentir feliz.

O processo não é fácil e, a depender da sorte e da quantidade de informação coletada, a procura pode se tornar uma montanha russa emocional que, na minha experiência com as casas nas quais morei e com a casa a qual procuro, deve ser resultado do equilíbrio entre razão e emoção. Para perceber que um lugar vai ser seu futuro lar, mais do que calcular todas as vantagens que te farão bater o martelo na escolha, é preciso sentir isso dentro de você.

O primeiro passo é a matemática de entender se o que você pode gastar vai de encontro com como e onde você quer morar. Se vai se afastar do centro para viver em espaços maiores, ou se a praticidade de uma boa localização compensa menos metros quadrados para encaixar a vida.

Decisão tomada, a peregrinação começa: nas folhas dos classificados, nos sites de pesquisa de imóveis, na busca visual por faixas de “vende-se” ou “aluga-se” em janelas da região que você escolheu. Vale até sondagens informais com porteiros para descobrir se existe um bom negócio não anunciado.

Começa então a saga de visitar um monte de lugar e, consequentemente, um encadeamento de frustrações: lugares os quais em nada se parecem com as fotos anunciadas (em geral, imagens alargadas no Photoshop para deixar os ambientes amplos); casas pavorosas, outras lindas, mas que não cabem no seu orçamento; apartamentos cheio de bagunça onde famílias ainda moram (e que causarão a sensação incômoda de estar invadindo a rotina alheia).

Mas vai chegar um momento no qual você vai entrar no espaço e simplesmente perceber que ele faz sentido. Sentir que sua vida cabe bem ali e tudo vai ficar bem. É preciso aprender a ouvir seus sentimentos para compreender e traduzir essa sensação em uma decisão bem tomada. A casa nova é mais do que um espaço, ela é também um estado de espírito.

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