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Weintraub destaca corte na “linguagem secreta dos gays” no Enem

Em encontro com o presidente Bolsonaro, ministro destacou melhorias na Educação, como mudanças em livros didáticos

atualizado

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Jacqueline Lisboa/Esp. Metrópoles
Abraham Weintraub
1 de 1 Abraham Weintraub - Foto: Jacqueline Lisboa/Esp. Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se reuniram nesta terça-feira (07/01/2019) para fazer um balanço da educação brasileira. Weintraub destacou “avanços” no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado.

“[Na edição anterior] o Enem teve linguagem secreta dos gays. O do ano passado foi tão bom que não teve um jornaleco para comparar. Acabou a balbúrdia. Tem que estudar”, apontou.

O ministro destacou que o exame vai selecionar os “melhores engenheiros, enfermeiros para a sociedade”. “Quero que o Enem selecione as melhores pessoas para a gente e para a sociedade. Tem que saber matemática, biologia, química e não linguagem gay”, frisou.

Weintraub ainda destacou a mudança de rumos nos temas da redação. “Só queremos saber se a pessoa sabe escrever bem e conectar as ideias. Ela pode fazer uma redação de esquerda ou de direita”, finalizou.

Avaliações do presidente
Bolsonaro frisou a mudança em livros didáticos promovida pelo MEC. “O pai quer que o filho seja homem e que a filha seja mulher, evidentemente. O que estava nos livros escolares é uma vergonha. Livros péssimos que chegavam e deseducavam a galera. Sai o kit gay e entre a leitura em família”, ressaltou.

O presidente se referiu ao programa Conta pra mim, lançado em dezembro do ano passado e que incentiva pais a lerem para os filhos. As declarações foram dadas em uma transmissão ao vivo nas redes sociais do presidente.

O ministro concordou: “Alguns livros são contratos. A gente já deu uma boa limpada, mas ainda vão chegar alguns [no ano letivo de 2020] que a gente não gosta”, completou.

Bolsonaro e Weintraub destacaram que a situação da educação brasileira ainda é ruim e usaram o termo “vergonha” para comentar alguns índices, como o do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).

“Desde 2000, com Lula presidente, o Brasil fez a primeira prova. O país só vem caindo. Quem é patrono do Lula na educação? É o Paulo Freire. Não deu certo”, ironizou Bolsonaro.

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