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“Vou lutar para ela ficar”, diz líder do União Brasil sobre ministra

Daniela Carneiro entrou com pedido de desfiliação partidária por justa causa no TSE. Eventual saída mexeria na estrutura do primeiro escalão

atualizado

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Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
elmar nascimento
1 de 1 elmar nascimento - Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

Partido que se declara independente do governo, o União Brasil se vê em meio a uma crise com a possibilidade de saída da legenda da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e de outros deputados do Rio de Janeiro. Se o União já reclamava de falta de espaço no primeiro escalão, agora corre o risco de reduzir sua influência e ter que buscar uma nova indicação junto ao governo.

Líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA) disse ao Metrópoles não saber se a relação do partido com o governo vai piorar com a eventual saída de Daniela. “Vou lutar para ela ficar [no partido]”, resumiu, pouco antes de entrar em uma reunião da bancada da Câmara, na tarde desta terça-feira (11/4).

Conhecida como Daniela do Waguinho, a ministra é deputada federal pelo Rio de Janeiro, e se licenciou para assumir a pasta do Turismo.

Mesmo com três pastas, o União Brasil tem dito que adota posição de independência em relação ao atual governo. Além de Daniela, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, também é da legenda. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), também é tido como cota do partido, mas a indicação foi pessoal, do senador Davi Alcolumbre (União-AP).

Desde as definições, Elmar repete que não contabiliza Góes como uma indicação do União. Os três ministros foram definidos graças a uma articulação de Alcolumbre, com aval do presidente do União, Luciano Bivar, mas sem a anuência da bancada da sigla na Câmara, o que gerou um início tumultuado da relação com o governo.

Bivar disse ao Globo nesta terça-feira que a indicação ao Ministério do Turismo é da legenda e que brigará por uma nomeação, caso Daniela de fato deixe o partido.

Nos bastidores, no entanto, integrantes do próprio governo têm afirmado há semanas que Davi Alcolumbre (que prometeu votos em troca da indicação) não conseguirá entregar ao governo os votos da sigla na Câmara. Esses aliados defendem que o o governo não dê espaço a um partido que não consegue sequer assegurar apoio.

Justa causa

Daniela e outros cinco deputados federais do Rio de Janeiro entraram com um pedido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se desfilarem do União Brasil sem perder seus mandatos. Os parlamentares alegam que há assédio por parte da direção nacional do partido.

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