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“Velho Oeste”: cavaleiros atacam ônibus e assustam passageiros no RJ

Caso aconteceu na Avenida Brasil, no RJ, quando o ônibus da linha 497 foi apedrejado. Grupo de 15 jovens andavam à cavalo na via expressa

atualizado

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Cavaleiros da Brasil- jovens a cavalo jogam pedras em ônibus no Rio 3
1 de 1 Cavaleiros da Brasil- jovens a cavalo jogam pedras em ônibus no Rio 3 - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro- Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um grupo de jovens andando a cavalo na Avenida Brasil, principal via expressa do Rio de Janeiro. Mas não se tratava de um simples passeio.

Segundo testemunhas, ao menos 20 cavaleiros cercaram e apedrejaram um ônibus da linha 497. Veja:

O caso aconteceu na tarde do último domingo (31/7), entre a passarela 5 e 6 da Avenida Brasil. Segundo a mulher que filmou toda a ação, os cavaleiros se irritaram após a provocação de outros passageiros e cercaram o coletivo:

“Pensei que o motorista tinha batido em um dos cavalos. De repente os cavaleiros ficaram muito exaltados. Eu parei de filmar e todo mundo do ônibus se jogou no chão. O clima ficou muito hostil”, contou ao Extra a passageira que preferiu não se identificar.

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A mulher relata que sentiu muito medo de ser atingida e diversas janelas ficaram quebradas após o ataque. Alguns passageiros ficaram arranhados após estilhaços de vidros. Os cavaleiros gritavam com o motorista e davam ordem de parada, mas não era possível entender o que eles diziam.

“Eu me senti no Velho Oeste, em uma terra sem lei. É isso que o Rio de Janeiro se tornou. Todo mundo estava incrédulo. Ninguém sabia o que estava acontecendo”, conta a mulher.

Os passageiros pediam para o motorista acelerar, mas a cavalaria e a porta quebrada impediam a ação. De acordo a mulher, o motorista conseguiu despistar o cerco na altura da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo o relato do motorista aos passageiros, depois que ele conseguiu fazer uma parada, o grupo estava atrás de alguém dentro do ônibus.

“Se eu não tivesse gravado o que aconteceu, eu ia acordar hoje e pensar que foi um pesadelo”, conta a mulher. A PM não foi acionada para essa ocorrência e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

 

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