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Veja próximos passos após Anvisa aprovar Coronavac para crianças

Vacina só ficará disponível para público infantil caso o Ministério da Saúde compre doses. Em SP, Coronavac será aplicada em crianças

atualizado

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1 de 1 coronavac - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quinta-feira (20/1), o uso da Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Agora, para que a vacina seja aplicada nos brasileiros, caberá ao Ministério da Saúde comprar novas doses. Caso não compre, o país continuará a ter apenas o imunizante da Pfizer como opção para menores de idade.

Em São Paulo, porém, a vacina será uma opção para o público infantil desde já, pois o governador João Doria (PSDB) anunciou que ao menos 10 milhões de doses estão reservadas para o estado. Mais 5 milhões estão disponíveis caso algum outro estado ou o governo federal queiram comprar.

O Instituto Butantan, fabricante da Coronavac, pediu para realizar a imunização de crianças entre 3 e 17 anos, mas a Anvisa considerou que há respaldos científicos autorizando apenas a partir dos 6 anos. A Pfizer tem autorização para ser aplicada em crianças com 5 anos ou mais.

O Ministério da Saúde avalia comprar novas doses da Coronavac para crianças, mas ainda não procurou o Butantan, segundo o diretor do Instituto, Dimas Covas.

“Estamos prontos, otimistas, para ajudar o estado de São Paulo e outros que desejarem. Agora, não temos nenhum acordo com o Ministério da Saúde, e obviamente estamos abertos a essa possibilidade. Não houve nenhuma solicitação, embora tenham ocorrido ofertas”, disse Covas.

João Doria afirmou que a logística para aplicação do imunizante em crianças já está pronta, e há, além das doses, seringas e agulhas para que a campanha comece nos 645 municípios. As crianças terão prioridade nesta etapa da vacinação, pois os adolescentes foram contemplados com ao menos uma dose da Pfizer – e, por isso, devem receber a segunda dose da mesma vacina.

Histórico

A Coronavac foi autorizada para uso emergencial no Brasil em adultos em 17 de janeiro de 2021. Em julho, o Instituto Butantan apresentou pedido à Anvisa com o objetivo de ampliar a faixa etária para crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos.

Em agosto, a agência negou o pedido, por unanimidade, pois considerou que os dados clínicos sobre a segurança do imunizante contra a Covid-19 na população infantil eram insuficientes.

O Butantan refez o pedido, e chegou a se reunir com a Anvisa por diversas vezes, mas a agência sempre cobrou dados mais robustos de estudos feitos em outros países, como o Chile e a China, que atestassem a segurança e a eficácia da Coronavac no público infantil.

 

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