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Vale: suspensão de ações do MPF contra a Samarco vai até 30 de outubro

A empresa divulgou na terça-feira (18/7) a suspensão da ação movida pela Procuradoria sobre o rompimento da Barragem de Fundão, em 2015

atualizado

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MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO
Bombeiros dizem que 500 pessoas foram resgatadas em Mariana
1 de 1 Bombeiros dizem que 500 pessoas foram resgatadas em Mariana - Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO

A Vale divulgou um documento ao mercado nesta quarta-feira (19/7) para prestar esclarecimentos sobre a situação da Samarco. A ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a Samarco foi suspensa na terça (18), segundo a multinacional.

Parceira da australiana BHP Billiton na mineradora, a Vale destacou que a suspensão em geral das ações relativas ao acidente da Samarco determinada pelo juízo da 12ª Vara Federal Cível/Agrária de Minas Gerais é até 30 de outubro.

O objetivo seria possibilitar a negociação de um acordo final, conforme o Termo de Ajustamento Preliminar (TAP) entre Samarco, suas acionistas e o MPF, de outro. Segundo a mineradora, a suspensão anunciada pelo juízo por prazo indeterminado visa avaliar questões específicas da ação movida pelo MP e não afeta o prazo de 30 de outubro.

A empresa divulgou na terça-feira a suspensão da ação movida pelo MPF relativa ao rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco. Segundo a companhia, a decisão da Justiça sobre a negociação de um acordo entre os acionistas da Samarco, de um lado, e o MPF, a União e os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, de outro, continua válida. Conforme a Vale, as tratativas continuam para chegar a uma solução final.

No fim de 2015, o rompimento da Barragem do Fundão, localizado em Minas Gerais, causou aquela que é considerada a maior tragédia ambiental do Brasil. Os dejetos contidos no reservatório atingiram a foz do Rio Doce, a costa do Espírito Santo e chegou até a afetar o litoral sul da Bahia.

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