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Ucranianos no Brasil divulgam Pix para ajuda a refugiados da guerra

Comunidade ucraniana também se organiza para receber famílias que buscarem abrigo no Brasil e já tem algumas cidades como opções

atualizado

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Fotos: Matheus Veloso/Especial Metrópoles
Representante ucraniano no Brasil, Anatoliy Tkach desmente Bolsonaro em coletiva de imprensa - Metrópoles
1 de 1 Representante ucraniano no Brasil, Anatoliy Tkach desmente Bolsonaro em coletiva de imprensa - Metrópoles - Foto: Fotos: Matheus Veloso/Especial Metrópoles

Pessoas e entidades que fazem parte da comunidade ucraniana no Brasil estão se organizando para receber refugiados da guerra iniciada após a invasão russa ao país vizinho. Apoiada pela diplomacia ucraniana, essa comunidade também abriu uma conta bancária para receber doações de brasileiros sensibilizados com a crise humanitária que já produziu mais de 800 mil refugiados.

De acordo com o encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, ainda não há estimativas sobre quantos refugiados virão para o Brasil, que concederá visto humanitário às vítimas da guerra, mas eles já têm onde ficar, ao menos emergencialmente.

“Ativistas estão se organizando para recebê-los em São Paulo e Curitiba. Estão se organizando para ajudá-los a se inserir no mercado de trabalho. dar oportunidade aos refugiados para continuar suas vidas”, disse o diplomata, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (2/3) na sede da embaixada, em Brasília.

Veja os dados bancários para ajudar os refugiados ucranianos. O dinheiro, segundo o diplomata, será enviado para ações emergenciais de ajuda na própria Ucrânia.

PIX (Chave CNPJ): 78.774.668.0001-83

Banco: 104 (Caixa) / Agência: 1628 / Operação: 013 / Conta: 00010493-0

O e-mail rcubras@gmail.com e o telefone (41) 9 9981 5402 foram fornecidos para quem quiser mais informações sobre a operação humanitária.

Segundo o diplomata ucraniano no Brasil, dois mil civis já perderam a vida na guerra e mais de 80 ataques russo já foram registrados contra locais como jardins de infância, hospitais, orfanatos e universidades.

“Se isso não é genocídio, o que é?”, questionou Anatoliy Tkach, que tem falado diariamente com os jornalistas brasileiros para pedir por mais pressão contra a Rússia.

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