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“Tudo indica que se trata de uma execução”, diz deputada do PSol

Escolhida para falar por Sâmia Bomfim e Glauber Braga, a deputada Fernanda Melchionna pede “identificação e prisão dos executores”

atualizado

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Imagem colorida de médicos executados no Rio de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de médicos executados no Rio de Janeiro - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

Os deputados federais Sâmia Bomfim (PSol-SP) e Glauber Braga (PSol-RJ) se manifestaram, nesta quinta-feira (5/10), sobre o assassinato dos três médicos de São Paulo, um deles irmão da parlamentar, trata-se de “uma execução”. Através de nota assinada pela também deputada federal Fernanda Melchionna (PSol-RS), Sâmia e Glauber, que são casados, dizem acreditar que o crime foi uma “execução”.

“Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores”, diz trecho de nota.

Na madrugada desta quinta, os profissionais da saúde foram alvejados por ao menos 20 tiros, em questão de 20 segundos, em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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O comunicado informa que Sâmia Bomfim está “devastada nesse momento terrível de perda e dor, assim como o seu companheiro Glauber Braga, que a acompanha neste momento”. “Queremos agradecer todas as mensagens de solidariedade e apoio, que vieram de todos os lugares”, diz a nota.

“Nos solidarizamos com todos os familiares de todas as vítimas desse crime bárbaro”.

A equipe da deputada pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal (PF) e, no momento, formaliza uma solicitação junto com o ministério.

PF prefere cautela em tese de crime político no caso do irmão de Sâmia

Mais cedo, Dino determinou que a PF acompanhe o homicídio dos três médicos. Além disso, o ministro mandou o número 2 da Justiça, Ricardo Cappelli, ao Rio de Janeiro para se reunir com a diretoria da Polícia Federal e tratar do caso.

Uma força-tarefa da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), instaurou um inquérito para investigar o homicídio. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), declarou para a Globo que não há dúvida de que as mortes foram execuções, mas que ainda é cedo para falar de crime político.

Mortes dos médicos

Três médicos foram assassinados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta. Outro profissional também ficou ferido e se encontra em estado grave. A Polícia Civil do Rio investiga o caso.

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Os criminosos atiraram ao menos 20 vezes contra os profissionais da saúde, em um período de 20 segundos. Um dos homens ainda voltou ao local, depois que uma das vítimas tentou se abrigar.

O caso ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, próximo a um quiosque na altura do Posto 4, quando um grupo saiu de um carro e atirou contra os médicos. Os profissionais de medicina mortos são especializados em ortopedia e foram identificados como Perseu Ribeiro de Almeida, 33; Marcos Andrade Corsato, 63; e Diego Ralf Bonfim, 35.

As vítimas estavam no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva de Pés e Tornozelos (Mifas, sigla em inglês), que começa na tarde desta quinta e vai até sábado (7/10).

Veja o momento da “execução”:

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