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Três são presos por venderem respiradores e não entregarem. Dois no DF

Consórcio de empresas pagou R$ 48 milhões por aparelhos que não foram entregues e os recursos não foram devolvidos

atualizado

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PCDF/Divulgação
Operacao-PCDF2
1 de 1 Operacao-PCDF2 - Foto: PCDF/Divulgação

Três pessoas foram presas no início da manhã desta segunda-feira (01/06) em operação da Polícia Civil da Bahia por suposta fraude na venda de 300 respiradores. De acordo com as investigações, a empresa Hempcare, contratada pelo Consórcio Nordeste, vendeu, mas não entregou, os equipamentos para serem usados sobretudo por pacientes com coronavírus. Nesta tarde, acusados foram transferidos para a Bahia.

Batizada de Ragnarok, a operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Dois dos três presos foram encontrados no DF. O outro estava no Rio de Janeiro. A ação, realizada na capital federal, foi conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), que deu apoio à PCBA.

Os policiais prenderam os dois suspeitos no Golden Tulip, hotel de luxo localizado às margens do Lago Paranoá. Outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos do residencial Lake Side. Os alvos eram os donos da empresa que o Consórcio do Nordeste contratou.

De acordo com a polícia, o grupo alvo é especializado em estelionato e fraude na venda de equipamentos hospitalares. A empresa recebeu R$ 48 milhões por respiradores, não entregou os produtos nem devolveu o recurso.

O grupo foi descoberto após denúncia do próprio comprador, o Consórcio Nordeste, que tentou adquirir respiradores para o enfrentamento contra o coronavírus. A empresa alvo da ação se apresentava como revendedora dos produtos.

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Ainda segundo as investigações, os suspeitos, que estão presos temporariamente, tentaram negociar de forma fraudulenta equipamentos em outras partes do país. A exemplo dos hospitais de campanha e de Base do Exército, ambos na capital federal.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, no decorrer da investigação, a Polícia Civil do estado conseguiu identificar que o contrato que a empresa alegava ter com uma companhia chinesa para a entrega dos equipamentos, na verdade, era falsificado.

“Inclusive, através de informações da embaixada da China, se constatou que a empresa que eles alegaram como fabricante dos respiradores na China é uma empresa de construção civil e que não trata, em absoluto, desse tipo de equipamento. Diante disso, foram pedidos bloqueios de conta, busca e apreensão, prisões para que houvesse a busca pela recuperação do recurso”, detalhou Maurício Barbosa, secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), em coletiva de imprensa.

A operação, coordenada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), por meio da Superintendência de Inteligência, contou com a participação da Coordenação de Crimes Econômicos e Contra Administração Pública, instalada na capital baiana, além das polícias de SP, do Distrito Federal e do Ministério Público da Bahia.

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