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Brasiliense é expulso do Uber ao questionar a rota feita pelo motorista

O rapaz estava em São Paulo retornando a Brasília, foi deixado no meio da rua e perdeu o voo

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Uber empresa de transporte privado, começa a oferecer os serviços em Brasília – Brasília, DF – 26/10/2015
1 de 1 Uber empresa de transporte privado, começa a oferecer os serviços em Brasília – Brasília, DF – 26/10/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A viagem de dois colegas a São Paulo terminou em confusão nesta segunda-feira (27/3). O transtorno começou quando o brasiliense Bruno Soares Pessoa, 29 anos, solicitou um Uber para levá-lo até o aeroporto de Congonhas. Seu embarque para Brasília estava marcado para as 15h. Ele pegou o transporte por volta das 14h30.

O arquiteto disse ao Metrópoles que o motorista, identificado pelo aplicativo como Sandro, dirigia um Gol branco e, por duas vezes, fez um caminho diferente do que o aplicativo indicava. “O celular apontava uma rota, ele ia por outro caminho”, relata Bruno. O homem conta que, por conhecer a cidade, perguntou ao motorista por que ele não estava seguindo as orientações do GPS.

De acordo com o passageiro, o motorista foi ríspido ao responder, questionando se eles estavam duvidando do trabalho dele. Disse que a pergunta era falta de respeito e já ameaçou parar o carro, porque sabia a rota que estava fazendo. Bruno, que estava acompanhado de um amigo, Alex Amorim, de 30 anos, diz que pediu para o motorista manter o profissionalismo.

A partir de então, a discussão piorou. Bruno afirma que Sandro alterou o tom de voz, chamando os dois de sem educação. O brasiliense, preocupado com o horário do voo, alega que tentou manter a calma, mas o motorista estava irritado demais e parou o veículo no meio da rua 23 de Maio, a cerca de 6km de distância do aeroporto.

Sandro desceu do carro, abriu a porta do passageiro de Bruno e mandou ele descer. Ajudou a pegar as bagagens e deixou os dois lá. “Fiquei paralisado, é muito revoltante. A sensação que tenho é que o Uber não seleciona mais os funcionários. Qualquer um pode prestar o serviço”, desabafa ele.

Quando conseguiu pegar outro táxi e chegar ao aeroporto, os dois colegas já haviam perdido o voo de volta para casa. Conseguiram entrar na lista de espera e desembarcaram em Brasília por volta das 20h.

O outro lado
Indignado com a situação, Bruno Soares relatou todo o ocorrido no Facebook do Uber, além de formalizar a reclamação diretamente com a empresa. A companhia respondeu com um pedido de desculpas, estornou a viagem e reforçou que Sandro foi retirado do perfil de Bruno e não poderá mais operar viagens solicitadas por ele.

Na página do Facebook, onde Bruno fez o relato, diversos comentários de taxistas ironizam o trabalho prestado pela empresa.

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