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Tortura infantil: MP dá mais 5 dias para fala de Damares ser explicada

Ministério da Mulher havia pedido 30 dias para detalhar 5.440 denúncias de estupro ou tráfico de crianças no estado do Pará

atualizado

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Damares Alves, política brasileira. Ela tem pele branca e cabelos curtos e pretos- Metrópoles
1 de 1 Damares Alves, política brasileira. Ela tem pele branca e cabelos curtos e pretos- Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério Público Federal (MPF) concedeu mais cinco dias para que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos explique declarações sobre supostas torturas contra crianças no arquipélago do Marajó (PA) feitas pela ex-ministra Damares Alves, A pasta havia pedido a prorrogação por mais 30 dias, o que não foi aceito.

O novo prazo foi dado por Carlos Alberto Vilhena, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), para que Damares prestasse os devidos esclarecimentos. A data final seria nessa segunda-feira (17/10). Em documento enviado ao ministério da noite de terça-feira (18/10), Vilhena novamente pede detalhes sobre as 5.440 denúncias de estupro ou tráfico de crianças no estado do Pará entre 2016 e 2022, feitas atual ministra, Cristiane Britto.

Apesar de ter negado os 30 dias pedidos por Britto, o promotor autorizou, por esse mesmo período, o prazo para que o ministério detalhe todas as denúncias sobre tráfico de crianças e estupro de vulneráveis em todo o Brasil, e não só no Pará.

O caso começou a ser discutido no início de outubro. Em um culto da Assembleia de Deus, em Goiânia (GO), Damares afirmou que supostos crimes contra crianças da região foram descobertos pela comitiva presidencial em uma visita ao Arquipélago do Marajó. E o governo teria documentos sobre os crimes.

Segundo Damares, as crianças do Marajó são traficadas para o exterior e submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais.

Após as declarações, o MPF pediu esclarecimentos ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O Ministério Público Federal do Pará informou que “nos últimos 30 anos, nenhuma denúncia ao MPF sobre tráfico de crianças no Marajó mencionou torturas citadas por Damares”. A Polícia Civil do estado também disse que não há investigações relacionadas às denúncias.

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