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Tornozeleira de Flordelis fica 17h desligada e juíza cobra explicações

Relatório da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro apontou falha no funcionamento do equipamento da parlamentar

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
deputada Flordelis
1 de 1 deputada Flordelis - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Rio de Janeiro – A juíza Nearis Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói (RJ), deu prazo de 48 horas para que a deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ) explique as falhas apresentadas em sua tornozeleira eletrônica.

Laudo da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro apontou que o equipamento falhou 11 vezes entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano. Nesse ínterim, o dispositivo ficou desligado por quase 17 horas.

De acordo com o documento, o motivo seria o fim da carga da bateria do equipamento. A Seap informou que cabe ao usuário da tornozeleira a responsabilidade de mantê-la carregada.

Em 15 ocasiões, Flordelis não se encontrava em casa no horário estabelecido pela magistrada – das 23h às 6h. Em 14 delas, a parlamentar estava em deslocamento para Brasília.

A deputada é acusada de ser mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi morto com mais de 30 tiros, em Niterói, em 2019. Ela responde pelo crime em liberdade, mas com a obrigação de usar tornozeleira eletrônica.

Flordelis tem imunidade parlamentar e só pode ser presa em flagrante delito por crime inafiançável, conforme determina a Constituição Federal.

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