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Teto do INSS pode chegar a R$ 7.076,93 em 2022. Confira as datas

Devido à alta inflação do país, o salário mínimo também seria reajustado, partindo de R$ 1.100 para R$ 1.210 no ano que vem

atualizado

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Previdência Social
1 de 1 Previdência Social - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O reajuste das aposentadorias e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve subir devido à alta inflação do país. O governo tem previsão de aumento de 10% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Desta forma, o valor máximo pago aos segurados do INSS, que hoje é de R$ 6.433,57, alcançaria R$ 7.076,93.

O salário mínimo, por sua vez, está em R$ 1.100 e chegaria a R$ 1.210, de acordo com a revisão do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2022, enviada ao congresso na última quinta-feira (9/12). O Planalto usa uma estimativa de inflação para planejar as despesas de 2022 baseada no crescimento dos preços no país durante o ano.

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Entre janeiro e novembro de 2021, o INPC, que é usado como ponto de partida para o reajuste de salários e aposentadorias, está em 9,36%. O valor definitivo dos benefícios, porém, só será conhecido quando o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar, no dia 11 de janeiro, a inflação oficial do ano.

A inflação anual serve como base para o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, do seguro-desemprego e dos benefícios assistenciais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de incidir sobre os benefícios da Previdência.

Confira as datas de pagamento:

Datas de pagamento do INSS em 2022
Datas de pagamento do INSS em 2022

Segundo o calendário divulgado pelo INSS, o benefício com reajuste começa a ser pago no dia 25 de janeiro, contemplando primeiro quem ganha um salário mínimo. Aqueles que tem valor maior de benefício terão o pagamento reajustado entre 1º e 7 de fevereiro, conforme o número final do cartão, sem o dígito verificador.

O governo afirma, em revisão orçamentária enviada ao Congresso, que é preciso mais verba para custear despesas em razão da inflação, que estava em 6,2% em agosto e subiu para 10% em setembro deste ano, impactando “diretamente a correção legal e constitucional das despesas com benefícios previdenciários do Regime Geral (RGPS), seguro-desemprego, abono salarial, Benefícios de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social e Renda Mensal Vitalícia”.

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