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Testemunha da queda de helicóptero em SP: “Ia cair dentro da favela”

Aeronave caiu por volta das 11h no Parque da Rocinha, região perto do aeroporto de Congonhas. Os dois tripulantes sobreviveram

atualizado

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1 de 1 helicoptero sp - Foto: Reprodução

Moradores da região próxima ao parque da Rocinha, na Zona Sul de São Paulo, testemunharam a queda de um helicóptero por volta das 11h desta quarta-feira (19/10). O motoboy Fabio Silva, que presenciou o acidente, relatou que o piloto precisou fazer uma manobra para evitar que a aeronave caísse sobre as casas nas proximidades.

“Estava passeando com meu cachorro. De repente o helicóptero veio girando e girando. Ia cair dentro da favela, mas o motorista desviou e caiu de bico”, contou, em entrevista à TV Globo. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, dois homens que estavam na aeronave foram socorridos com vida e conscientes. Eles seguiram para o Hospital das Clínicas. O piloto, identificado como Lucas Pereira de Almeida, de 41 anos, teve traumatismo craniano. Já o passageiro, um homem de 37 anos, sofreu múltiplas fraturas e recebeu atendimento médico no local.

Fabio Silva conta que, antes das forças de segurança, tentou contribuir para o resgate das vítimas. Ele e outras pessoas que estavam no local retiraram os dois indivíduos a bordo e conseguiram apagar pequenos focos de incêndio.

“Começou a vazar vários tipos de gasolina. Tiramos eles. Estávamos preocupados com os ocupantes de morrerem queimados. Nós nem pensamos na nossa vida, só queríamos tirar eles”, contou.

O auxiliar de manutenção Fernando da Silva Lopes também estava no local. “Falei: se explodir, vai explodir todo mundo. Então, disse para tentar tirar os dois porque se explodisse, explodia sem ninguém. Aí conseguimos tirar os dois. Um estava com ferimento na perna e outro inconsciente. Tentamos fazer massagem cardíaca nele e chegou a ambulância”, relatou.

O local onde ocorreu a queda fica nas proximidades do Aeroporto de Congonhas. A suspeita é que o piloto tenha feito um pouso de emergência poucos minutos após a decolagem. Ainda segundo os bombeiros, populares teriam apagado pequenos focos de incêndio.

De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave está registrada em nome da Promax Produtos Máximos S/A Indústria e Comércio.

Além disso, o helicóptero modelo Bell, com capacidade para seis pessoas, foi fabricado em 2013, e está em situação regular. Ele não tem autorização para serviços de táxi aéreo.

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