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Temer prorroga até março atuação das Forças em Roraima

A medida visa a proteção das instalações e das atividades relacionadas ao acolhimento de refugiados vindos da Venezuela

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Venezuelanos abrigados em Boa Vista Brasil Venezulela
1 de 1 Venezuelanos abrigados em Boa Vista Brasil Venezulela - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Michel Temer prorrogou até 31 de março de 2019 o emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado de Roraima, para a proteção das instalações e das atividades relacionadas ao acolhimento de refugiados vindos da Venezuela.

A atuação das forças federais no estado foi autorizada em outubro passado e seria encerrada no dia 31 de dezembro. O decreto que estende os trabalhos das equipes até março do ano que vem está publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (28/12).

O presidente Michel Temer decretou intervenção federal em Roraima, devido à crise de segurança pública que se agravou no estado nos últimos meses, levando agentes penitenciários e policiais civis e militares a deflagrarem greve geral. Com a decisão, haverá crédito extraordinário para o estado, entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões, a ser usado para pagamento de servidores e outras despesas (o recurso fica fora da regra do teto de gastos da União).

A decisão foi tomada em consenso com a governadora do estado, Suely Campos (PP), que passou o ano pedindo apoio federal para conter a crise migratória em Roraima, causada pela entrada de milhares de venezuelanos (foto em destaque), os quais se refugiaram no país para fugir das crises econômica e social instaladas em sua terra natal.

Diferentemente do processo em território carioca (que será encerrado dia 31/12), a intervenção roraimense é total, inclusive com o afastamento da atual governadora. Como interventor, será nomeado o governador eleito, Antonio Denarium – do mesmo partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que terá o comando do país também a partir do primeiro dia de 2019. Bolsonaro foi informado da decisão do governo federal antes de a medida ser anunciada.

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