metropoles.com

Suspeitos da morte de médicos no Rio foram executados 12h após o crime

Os quatro suspeitos do triplo homicídio de médicos na Barra da Tijuca teriam sido julgados por “tribunal do crime” após chacina no Rio

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Fotos coloridas lado a lado de Philip Motta, conhecido como Lesk, e Ryan Nunes de Almeida - Metrópoles
1 de 1 Fotos coloridas lado a lado de Philip Motta, conhecido como Lesk, e Ryan Nunes de Almeida - Metrópoles - Foto: Reprodução

Os suspeitos de terem assassinado três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira (5/10), podem ter sido mortos entre 10h e 12h após o crime. As informações foram obtidas pelo jornal O Globo e confirmados pelo Metrópoles.

A possibilidade é baseada em laudo produzido por peritos da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) a partir da análise das condições dos quatro cadáveres — dois deles aparentavam estar em rigidez muscular generalizada. Essas alterações ocorrem a partir desse intervalo de tempo.

Os cadáveres de dois criminosos encontrados na Rua Abrahão Jabor, no Camarim, também na zona oeste, apresentavam a condição de rigidez muscular generalizada às 22h40 desta quinta-feira (5/10).

Havia, ainda, orifícios típicos de ação perfuro-contundente, provocados por disparos de armas de fogo e facadas, nas regiões dorsal, lombar, torácica, epigástrica e flanco direito.

0

De acordo com a análise feita pelo Grupo Especial de Crime (GELC) da DHC, os policiais encontraram três corpos de homens, dois brancos e um pardo, aparentando 25 anos, dentro de um Honda HRV. O carro teria sido abandonado no local por volta de 22h55, e o motorista do veículo, resgatado por uma motocicleta, de modelo e cor não identificados.

Na Praça da Gardênia Azul, também na região de Jacarepaguá, na zona oeste, os agentes encontraram um quarto corpo, por volta da 01h03, dentro do porta-malas de um Toyota Yaris. O homem também apresentava “múltiplos ferimentos provocados por projétil de arma de fogo”.

O crime

Os médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim foram assassinados a tiros em um quiosque na orla do Rio de Janeiro na madrugada dessa quinta. O médico Daniel Sonnewend Proença também estava com o grupo, mas sobreviveu aos ferimentos e está internado na capital carioca.

A suspeita da polícia é que Perseu Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

O Metrópoles apurou que líderes do Comando Vermelho (CV) ficaram indignados com o erro dos comparsas e temerosos de que o crime provocasse um revide brutal das autoridades. Assim, os assassinos dos médicos, supostamente, teriam sido submetidos a um “tribunal do crime” que lhes imputou a pena de morte.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?