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Surto: Amazonas registra 44 casos da “doença da urina preta”

Segundo a FVS-RPC, 10 pessoas estão internadas, todas de Itacoatiara. Os demais pacientes receberam alta hospitalar

atualizado

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Divulgação/FVS-AM
Onze casos suspeitos da ‘doença da urina preta’ são investigados no AM
1 de 1 Onze casos suspeitos da ‘doença da urina preta’ são investigados no AM - Foto: Divulgação/FVS-AM

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) recebeu mais 11 notificações de casos de rabdomiólise, síndrome conhecida como “doença da urina preta“, nessa segunda-feira (30/08). Ao todo, já são 44 casos notificados no estado.

Só em Itacoatiara foram contabilizadas 34 infecções — uma deles evoluiu para morte. Das 11 novas notificações registradas, cinco são de Itacoatiara, quatro de Silves e duas de Parintins.

De acordo com a pasta, 10 pacientes seguem internadas. Os demais receberam alta hospitalar.

O que é a “doença da urina preta”?

A síndrome de rabdomiólise é associada à doença de Haff, ou “doença da urina preta”, quando é relacionada à ingestão de peixes e crustáceos de água doce.

A doença é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes. Quando guardado e acondicionado de maneira inadequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor. Ao ingerir o produto, mesmo cozido, a toxina provoca a destruição das fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro dessas fibras no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em órgãos como os rins.

Um dos principais sintomas característico é a urina escura, que se assemelha à cor do café.

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