Duas pessoas são hospitalizadas com “doença da urina preta” em Alagoas
Cerca de 32 kg de peixe foram apreendidos no restaurante em que as vítimas comeram. Suspeita é de contaminação pelo pescado
atualizado
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Duas pessoas foram hispitalizadas em um hospital particular em Maceió, em Alagoas, por apresentarem sintomas da da Síndrome de Haff, conhecida como “doença da urina preta”.
Segundo familiares de um dos hospitalizados, ele consumiu um peixe dourado durante um almoço com a família em um restaurante do polo gastronômico Povoado Massagueira. As informações são do Alagoas 24 Horas.
“Ele sentia dor no pescoço, dor nas pernas e a urina estava escura, parecia coca-cola. Além disso, ele passou dois dias sem andar. No hospital, os médicos não sabiam do que se tratava. Chegaram a sugerir que eram outras doenças como meningite e leptospirose, mas chegaram a conclusão de que era a doença da urina preta após outras pessoas serem internadas no hospital com os mesmos sintomas”, contou a sogra do rapaz.
Ele já recebeu alta, mas teve sequelas, como problemas renais, enjoos e dores nas costas. Já a segunda infectada segue internada.
Segundo a Prefeitura de Marechal Deodoro, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, apreendeu 32 kg de peixes no restaurante em que as vítimas comeram. Todo o material será analisado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (LACEN-AL) em parceria com um laboratório especializado.
O processo, no entanto, pode ser demorado, já que “requer minucioso estudo para comprovar ou descartar a presença da toxina proveniente de algas marinhas no pescado analisado, que podem ou não ter provocado os casos suspeitos de Síndrome de Haff”, como escreveu a Sesau em nota.
No Brasil, já foram registrados casos da doença em Pernambuco, Paraíba, Goiás e Bahia.
