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SP tem média móvel de 421 mortes/dia, a maior da pandemia no estado

Busca por leitos de UTI para Covid-19 em SP cresceu 117% em relação ao pico da primeira onda da pandemia, em 2020

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem colorida de diversas pessoas no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, acompanhando enterro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de diversas pessoas no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, acompanhando enterro - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O estado de São Paulo bate mais um recorde da pandemia de Covid-19, registrando média móvel de 421 mortes por dia pela doença nesta quarta-feira (17/3), segundo informa a Secretaria de Saúde do estado.

O valor é 64% maior do que a média do início deste mês de março, que vem acumulando recordes de mortes, casos e internações por dias a fio.

No pico da primeira onda da pandemia, a média de mortes por Covid-19 no estado ficava em torno de 270 óbitos diários, para efeito de comparação.

A demanda de transferências para casos de Covid-19 registradas na Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde cresceu 117% em comparação ao pico da pandemia em São Paulo, em 2020.

Atualmente, são 1,5 mil pedidos por dia, contra 690 em junho de 2020, quando foi o auge da primeira onda. Já houve mais de 180,3 mil regulações desde março do ano passado, informa a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

“A rede de saúde está  sobrecarregada. O estado registra hoje (17/3) o maior número de pacientes internados pela Covid-19 em toda a pandemia: são 25.880 pessoas, sendo 11.109 em UTIs e 14.771 em enfermaria”, afirma nota oficial da Secretaria de Saúde.

Para ampliar a assistência, o governo de São Paulo anunciou a abertura de mais de mil leitos em 12 hospitais de campanha, ampliando a rede para um total de 9,2 mil leitos de tratamento intensivo (UTI). Antes da pandemia, eram 3,5 mil leitos.

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