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“Somos todos Cacique Tserere”, defende esposa do presidente da Funai

A prisão de Tserere foi pivô de protestos violentos em Brasília. Ele lidera manifestações contra a eleição e por intervenção militar

atualizado

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Reprodução/Instagram
Esposa de presidente da Funai publicou stories de apoio ao Cacique Tserere, preso pela Polícia Federal por participar de atos antidemocráticos. Na imagem, ela escreve "somos todos Cacique Sererê" e usa foto do homem em manifestação na Esplanada - Metrópoles
1 de 1 Esposa de presidente da Funai publicou stories de apoio ao Cacique Tserere, preso pela Polícia Federal por participar de atos antidemocráticos. Na imagem, ela escreve "somos todos Cacique Sererê" e usa foto do homem em manifestação na Esplanada - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Jucilene Rodrigues, esposa do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, publicou um vídeo de apoio ao Cacique Tserere, pivô das manifestações violentas bolsonaristas na última segunda-feira (12/12) em Brasília.

Tserere é um indígena do povo Xavante, do Mato Grosso. Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) na segunda, acusado de liderar manifestações consideradas antidemocráticas, contra o resultado das eleições e a favor de uma intervenção militar no país.

Em sua conta no Instagram, Jucilene publicou um vídeo com imagens de Tserere e a frase: “Somos todos Sererê”.

As imagens mostram o indígena em protestos e, em uma delas, aparece escrita a seguinte frase atribuída a ele: “O importante não é vencer todos os dias. O importante é não deixar de lutar”.

A prisão de Tserere provocou reação de parte dos manifestantes bolsonaristas. Um grupo tentou invadir a sede da PF em Brasília e confrontou a polícia no mesmo dia da prisão. Ônibus e carros particulares foram incendiados por esses manifestantes.

Jucilene costuma usar suas redes sociais para manifestar apoio ao bolsonarismo, inclusive ela demonstra apoiar as manifestações contra o resultado da eleição, em frente à Base Administrativa do Quartel-General do Exército em Brasília, onde um grupo acampa pedindo por intervenção federal há mais de 40 dias.

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