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Software espião pode ajudar polícia a encontrar assassino de grávida

Thaysa Campos, de 23 anos, foi morta em setembro de 2020 no Rio e estava grávida de 8 meses. Celular levado pelo suspeito foi recuperado

atualizado

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Thaysa Campos dos Santos grávida morta linha do trem guadalupoe rio
1 de 1 Thaysa Campos dos Santos grávida morta linha do trem guadalupoe rio - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio de Janeiro contou com a ajuda de um software israelense para analisar o telefone de Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, grávida morta em setembro de 2020. Através do celular, os agentes esperam encontrar pistas de quem é o autor da morte da manicure, que estava no oitavo mês de gravidez.

De acordo com o Jornal Extra, a análise do celular será feita no Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICE). Através do software israelense, a polícia espera recuperar mensagens ou imagens apagadas em qualquer dispositivo eletrônico.

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O programa foi adquirido e recebido pela Polícia Civil no dia 31 de março e já foi usado, inclusive, nas investigações da morte do menino Henry Borel, de 4 anos. O responsável pelo assassinato da manicure levou o telefone celular da vítima.

Porém, o telefone foi encontrado dias após o crime, em uma feira de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele já estava funcionando com um outro chip telefônico e foi vendido por um homem, que segundo testemunhas, tem as mesmas características de um suspeito da morte da gestante.

Bebê não foi encontrado

A intenção da polícia é tentar descobrir se Thaysa foi atraída para algum tipo de armadilha ou se recebia ameaças de morte. A gestante teve o bebê arrancado da sua barriga e foi assassinada. Até o momento, não se sabe se a criança está viva ou morta, já que não foi encontrada no ventre de Thaysa no exame cadavérico.

A manicure saiu de casa por volta de meia-noite, no dia 3 de setembro de 2020, e não retornou. Como só havia uma chave da residência, a amiga que mora com ela ficou trancada e precisou arrancar a fechadura na manhã do dia seguinte.

A psicopedagoga Jaqueline Tavares Campos, mãe da vítima, contou que a filha tem déficit de atenção e só estudou até o 7º ano do ensino fundamental. O chá de bebê da vítima seria no dia 7 de setembro, o que não aconteceu.

O corpo dela foi encontrado uma semana depois, no dia 10/9 do ano passado, em uma comunidade conhecida como Triângulo, em Deodoro, na zona norte do Rio de Janeiro. A polícia informou que o cadáver da jovem estava amarrado.

O nome da futura filha já havia sido escolhido, e a criança se chamaria Isabel. Thaysa tinha outros dois filhos: Luma Clara, 7 anos, e Antônio Benício, 5.

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