Senadores vão a Sergipe para investigação sobre “câmara de gás” da PRF
Viagem do grupo de senadores da Comissão de Direitos Humanos está marcada para acontecer nos dias 13 e 14 de junho
atualizado
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A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (1º/6), requerimento que solicita a ida de parlamentares às cidades de Aracajú e Umbaúba, em Sergipe. A iniciativa tem o objetivo de acompanhar as investigações em torno da morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal.
No pedido, o autor do requerimento, senador Humberto Costa (PT-PE), salientou que a morte foi ocasionada por “uma ação extremamente violenta, totalmente desumana e desproporcional”.
Após câmara de gás improvisada dois diretores da PRF caíram por causa de ação
Após câmara de gás improvisada, dois diretores da PRF saíram, mas dispensa já estava acertada Redes sociais/Reprodução
Caso Genivaldo - Viatura da PRF
Viatura da PRF: Genivaldo morreu por asfixia dentro de veículo Reprodução/ Polícia Federal
Abordagem da PRF a Genivaldo: sem capacete
Abordagem da PRF a Genivaldo: sem capacete Redes sociais/Reprodução
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Dentro do carro, foi feita uma espécie de "câmara de gás", que causou a morte de Genilvado por asfixia, segundo laudo do IML Reprodução
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Genivaldo tinha 38 anos e sofria de esquizofrenia Arquivo Pessoal
Na semana passada, Genivaldo foi abordado pelos agentes da PRF em Umbaúba, porque conduzia uma moto sem capacete. Policiais colocaram o homem dentro do porta-malas da viatura, onde também jogaram gás lacrimogêneo. De acordo com laudo médico, o homem morreu por asfixia.
O senador Humberto Costa defendeu a aprovação de um projeto de lei que prevê o pagamento de uma indenização no valor de R$ 1 milhão à Maria Fabiana dos Santos, viúva de Genivaldo, e a concessão de pensão vitalícia no valor de um salário mínimo.
“Isso certamente não vai trazer de volta a vida de Genivaldo, mas vai minimizar o sofrimento desta família”, apontou Humberto.
De acordo com o senador, o grupo da CDH vai acompanhar as investigações sobre o caso e fiscalizar as providências adotadas pelas autoridades responsáveis.
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