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Seca no Norte: ONS estuda paralisar hidrelétrica e ligar termelétricas

Operador analisa formas de manter o fornecimento de energia elétrica em meio à seca que assola a Região Norte

atualizado

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Prefeitura de Manaus
Foto colorida de seca no Rio Negro, no Amazonas - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de seca no Rio Negro, no Amazonas - Metrópoles - Foto: Prefeitura de Manaus

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estuda a possibilidade de desligar uma das quatro usinas hidrelétricas no Amapá devido à seca extrema que assola a Região Norte. A medida é cogitada em decorrência do baixo nível do Rio Madeira, que está 50% abaixo da média histórica.

Além disso, o ONS destaca que a previsão meteorológica para os próximos dias não indicam uma melhoria no cenário de escassez hídrica na área.

O ONS ressalta, ainda, que é necessário tomar medidas urgentes para garantir o suprimento de energia na região. Uma das alternativas estudadas pelo operador é a retomada das térmicas Termonorte I e II, instaladas em Porto Velho, capital de Rondônia.

O operador informou também que a Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP), ligado ao Ministério de Minas e Energia, deve realizar um estudo, com o apoio do ONS e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), sobre resiliência climática do sistema elétrico dos estados do Acre, de Rondônia e do Amapá.

O objetivo desse estudo é ampliar a capacidade de manter o fornecimento de energia elétrica em futuros cenários de escassez hídrica e cheias extraordinárias na bacia do Rio Madeira.

Seca no Norte

A seca que afeta a Região Norte é mais grave nos estados do Acre, de Rondônia, Roraima, do Amazonas e Amapá. Dessa forma, a população, que tem os rios como principal meio de transporte sofre com a falta de alimentos e dificuldades de locomoção.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), sobrevoou as áreas afetadas pela seca no Amazonas nesta quarta-feira (4/10). Durante a visita, o político anunciou a antecipação do Bolsa Família a municípios em emergência devido à crise hídrica.

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Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Rio Negro registrou 3,37 metros de profundidade, indice bem abaixo da mínima historia para o mês, que é de 7,11 metros.

O Cemaden alerta que a situação não deve melhorar nos próximos dias.

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