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Em julho, 4,1 milhões de brasileiros não adotaram medidas de restrição

A pesquisa aponta, também, que o percentual de brasileiros que não seguem qualquer tipo de isolamento não difere muito entre estados

atualizado

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A falta de adoção de medidas restritivas é cada vez mais frequente, denunciada e, agora, quantificada. Em julho, 4,1 milhões de pessoas — o equivalente a 2% da população — não adotou qualquer medida nesse sentido. É o que aponta um recente levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, parte das Estatísticas Experimentais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outras 64,4 milhões de pessoas, cerca de 30,5% da população, reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa. Cerca de 92 milhões — 43,6% das pessoas — ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas. Os 49,2 milhões restantes, ou 23,3% dos brasileiros, ficaram rigorosamente isolados.

Por ser um levantamento recente, feito em julho, não há uma base comparativa. O IBGE captou, ainda, que as mulheres cumpriram as recomendações de isolamento mais do que os homens. Entre as mulheres, a distribuição das que não cumpriram restrição foi de 1,5%. Entre os homens, o percentual foi de 2,4%.

Renda e idade

A pesquisa aponta, também, que o percentual de brasileiros que não seguem qualquer tipo de isolamento não difere muito entre os menos aos mais abastados. Entre as pessoas com menos de meio salário mínimo, 1,9% não cumpriram medidas de restrição. Entre os que recebem quatro salários mínimos ou mais, a proporção foi de 1,6%.

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Em relação aos grupos de idade, a restrição ficou maior entre aqueles até 13 anos de idade e entre os com 60 anos ou mais. Entre os idosos, 84,5% ficou em casa e saiu apenas em caso de necessidade, ou ficou rigorosamente em casa.

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