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Eficácia da Coronavac no Brasil foi menor do que 90%, diz secretário de Saúde de SP

Segundo Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde, a taxa de eficácia da vacina está entre 50% e 90%

atualizado

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Coletiva do Boletim epidemiológico sobre o novo Coronavírus, realizada no Instituto Butantã 4
1 de 1 Coletiva do Boletim epidemiológico sobre o novo Coronavírus, realizada no Instituto Butantã 4 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde de São Paulo, afirmou nesta quinta-feira (24/12) que a taxa de eficácia da Coronavac nos testes realizados no Brasil foi menor que 90%.

“Não atingiu 90% e, mesmo não tendo atingido isso, seu valor é acima de 50%. Nós não sabemos o quanto acima de 50%, se foi 60%, 70% ou 80%, mas está em um nível que nos permite fazer uma redução de impacto de doença na nossa população”, afirmou Jean Gorinchteyn.

As declarações do secretário estadual de Saúde foram dadas ao jornalista Rodrigo Bocardi, no programa Ponto Final da CBN.

Segundo Gorinchteyn, a farmacêutica chinesa Sinovac esperava uma homogeneidade dos resultados da fase 3 em todos os países. “Frente a resultados inferiores encontrados em outros países, a farmacêutica resolveu fazer uma análise dos dados”, afirmou o secretário. Segundo ele, exigiu-se em contrato que a taxa de eficácia não fosse divulgada sem antes fazer uma consolidação dos dados.

Ainda nesta quinta-feira, a Turquia divulgou que a taxa de eficácia da Coronavac na fase 3 naquele país foi de 91,25%.

Em entrevista para a Globo News, Jean Gorinchteyn assegurou que a vacina é eficaz e segura.

“A vacina é eficaz, segura e se mostrou imunogênica, acima de 50%. Se for 60% ou 70%, isso significará que a cada dez pessoas que tomem a vacina, seis estarão totalmente protegidas. E aquelas três ou quatro, mesmo que não estejam integralmente protegidas, terão menos chance de desenvolver formas graves da doença, aquelas que levam as pessoas ao hospital e à morte”, declarou Gorinchteyn.

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