Covid: Brasil atinge 80% da população vacinável totalmente imunizada
Ao todo, são 143 milhões de pessoas entre toda a população vacinável, que engloba brasileiros de 12 anos ou mais
atualizado
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No Brasil, 80% da população apta a tomar a vacina contra a Covid-19 está imunizada com as duas doses ou a aplicação única, no caso da Janssen. O percentual foi alcançado nesta terça-feira (28/12), segundo dados do Ministério da Saúde. Ao todo, são 143 milhões de pessoas entre toda a população vacinável, que engloba 177 milhões de brasileiros com 12 anos ou mais.
Desde o começo da campanha de vacinação, o Ministério da Saúde distribuiu mais de 380 milhões de doses de vacina Covid aos estados e o Distrito Federal.
Dessas, 320 milhões foram aplicadas, sendo 161 milhões de brasileiros com a primeira dose. Com o envio de remessas adicionais, as unidades federativas já iniciaram o reforço da imunização dos brasileiros com a aplicação de mais de 16 milhões de doses.
Os números correspondem ao total de doses aplicadas considerando as informações da base nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e dos painéis da secretarias estaduais de Saúde.
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão Aline Massuca/ Metropoles
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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer Gustavo Alcantara / Metropoles
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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford Igo Estrela/Metrópoles
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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país Rafaela Felicciano/Metrópoles
Médias móveis em queda
Conforme a pasta ministerial, o país já registrou 22,2 milhões de infectados pela doença desde o início da pandemia, sendo 6,8 mil novos casos computados nas últimas 24 horas.
A média móvel de casos está em 3,8 mil, uma queda de 46,8% nas últimas duas semanas.
Em relação às mortes, o país contabilizou 618,5 mil óbitos por Covid-19 – 86 delas nas últimas 24 horas. A média móvel está em 118,29, uma queda de 27,65% em relação a 14 dias.
Vacinação de crianças
Atualmente, apenas pessoas a partir dos 12 anos podem se vacinar contra a Covid. No entanto, o Ministério da Saúde confirmou que a imunização de crianças de 5 a 11 anos vai começar em janeiro. Atualmente, a pasta promove consulta pública sobre o tema.
A data já tinha sido antecipada pelo Metrópoles na última semana. De acordo com fontes do ministério, a vacinação das crianças terá início no dia 10 de janeiro.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou a aplicação do imunizante desenvolvido pela Pfizer para o público de 5 a 11 anos. “A recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão das crianças de 5 a 11 anos na Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO)”, explicou o órgão federal, em nota.
O ministro Marcelo Queiroga, por sua vez, afirmou que a campanha priorizará crianças com comorbidades. O titular da pasta também anunciou que a vacinação será feita apenas mediante apresentação de receita médica – medida que não é consenso entre as unidades da Federação. O DF e 16 estados não vão exigir receita para vacinação de crianças.
