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RJ: médica agredida era a única profissional para atender 60 pacientes

Sandra Lúcia Bouyer Rodrigues foi espancada com socos e chutes por André Luiz do Nascimento Soares e Samara Kiffini do Nascimento Soares

atualizado

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Imagem colorida de Sandra Bouyer, médica agredida durante plantão no Rio
1 de 1 Imagem colorida de Sandra Bouyer, médica agredida durante plantão no Rio - Foto: Reprodução

A médica Sandra Lúcia Bouyer Rodrigues, agredida no último domingo (16/7), afirmou que era a única profissional no plantão do Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, no Rio de Janeiro, para atender mais de 60 pacientes.

Sandra utilizou as redes sociais para fazer um desabafo sobre o ocorrido. Segundo ela, a unidade de saúde não tem segurança para os funcionários.

“Nessa madrugada, fui vítima da precariedade e insegurança dos trabalhadores na Saúde. Agredida fisicamente por um homem que não soube ouvir não e sua filha completamente alterados, enquanto eles e outros destruíam portas, cadeiras e ameaçavam pacientes e toda a equipe. Sem nenhum segurança”, escreveu a médica.

Confira a publicação:

Foto colorida de desabafo de médica agredida - Metrópoles

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informou ao Metrópoles que o Hospital Municipal Francisco da Silva Telles conta, no total, com 154 médicos, sendo 55 na emergência clínica. No último domingo, Sandra deveria ter sido acompanhada pelo médico Lucas Miranda Coelho, que teve um problema de saúde e não pôde comparecer ao plantão.

Relembre o caso

A médica foi agredida por André Luiz do Nascimento Soares, de 48 anos, e sua filha Samara Kiffini do Nascimento Soares, de 23 anos, com socos e chutes.

Segundo relatos de testemunhas, André chegou ao hospital com um ferimento sem gravidade. Quando entraram na unidade de saúde, foram informados que deveriam aguardar o atendimento, pois tinha pacientes em estado mais grave sendo acolhidos.

Insatisfeitos, pai e filha começaram a quebrar o local e agrediram a médica Sandra Lúcia Bouyer. A profissional teve um corte na parte interna da boca e precisou receber cinco pontos.

Por conta da confusão causada por André e Samara, uma paciente em estado grave, que estava sendo monitorada pela equipe do hospital, acabou sem atendimento e morreu nesse domingo (16/7).

Pai e filha foram presos em flagrante por homicídio doloso, quando se assume o risco de matar.

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