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RJ: Justiça adia pela 3ª vez julgamento de militares por morte de músico

Advogado de defesa dos militares alegou ser de grupo de risco para Covid-19 e estar em tratamento. Músico Evaldo Rosa foi morto em 2019

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Evaldo longa espera por justiça Foto Reprodução
1 de 1 Evaldo longa espera por justiça Foto Reprodução - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O julgamento dos 12 militares acusados da morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, foi adiado pela terceira vez. Para suspender a audiência, o advogado dos réus alegou “agravamento de sua condição de saúde”. O músico e o catador de latinhas Luciano Macedo foram mortos em abril de 2019, em Guadalupe, na zona norte do Rio.

O defensor Paulo Henrique Pinto de Mello afirma ser do grupo de risco para a Covid-19 e diz “estar em tratamento fonoaudiólogo em decorrência de sequelas deixadas pela doença”. Ele ainda alegou que não tomou ainda a segunda dose da vacina.

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A decisão de remarcar a sessão foi confirmada em despacho da juíza  substituta Mariana Aquino, da 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM). A nova data é 13 de outubro, às 9h. O primeiro julgamento estava marcado para 7 de abril, exatos dois anos após o crime. Mas foi remarcado, em seguida, para 7 de julho, data também fracassada.

Mais de 257 tiros

As investigações mostraram que 257 tiros de fuzil e de pistola foram disparados naquele dia 7 de abril de 2019, na Estrada do Camboatá, em Guadalupe. Ao todo, 62 atingiram o carro de Evaldo, onde também estavam sua esposa, Luciana Nogueira, o filho pequeno, uma amiga da família  e o sogro, que foi ferido de raspão nas costas e no glúteo direito.

Já o catador de latinhas Luciano passava pelo local a pé, empurrando um carrinho de mão. O homem tentou socorrer os ocupantes do veículo, mas também acabou atingido. As investigações apontam ainda que somente o tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo, que comandava a ação, teria disparado 77 vezes.

O Ministério Público Militar (MPM) pediu a condenação de oito dos doze militares réus no processo pelos dois homicídios qualificados, de Evaldo e Luciano, e pela tentativa de homicídio qualificado contra a família. Alegando não haver provas de que efetuaram disparos, o MPM pede a absolvição dos outros q1uatro militares.

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