metropoles.com

RJ: comparsa ordenou que “gata do 157” atirasse em vítima com fuzil

Thalita Silva Teixeira teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Jovem usava a beleza para atrair vítimas de assaltos

atualizado

Compartilhar notícia

Foto: Reprodução
Gata do 157
1 de 1 Gata do 157 - Foto: Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A jovem Thalita Silva Teixeira, de 19 anos, conhecida como “Gata do 157 CP“, fazia tortura psicológica com as vítimas dos assaltos que praticava na Baixada Fluminense, no Rio. De acordo com as investigações, um dos comparsas da quadrilha da suspeita “chegou a ordenar que ela disparasse com o fuzil no rosto” de uma vítima.

Esse é o relato de uma das testemunhas de um roubo, segundo consta em trecho de um depoimento usado pela juíza Mariana Thavares Shu, da 1ª Vara Criminal. A magistrada converteu a prisão em flagrante de Thalita para preventiva, nessa quinta-feira (6/1).

0

Chamada de “Gata do 157 CP”, que se refere ao Artigo 157 do Código Penal, sobre o crime de roubo, a jovem ganhou o adjetivo “gata” porque usava da beleza e de atributos físicos para atrair as vítimas. Ela permanecerá presa por tempo indeterminado.

Thalita é acusada de participar de diversos roubos nos bairros Itaipu e Shangri-lá, em Belford Roxo. A jovem nunca havia sido presa, mas acabou descoberta após a polícia receber informações de uma série de roubos na manhã de 3/1.

Fuzil em roubos

À polícia um homem contou que saia de casa em Itaipu, em Belford Roxo, quando foi abordado por Thalita, que portava o fuzil e exigiu seu telefone celular e dinheiro.

Em seguida, um segundo criminoso, reconhecido como Fabiano da Hora e que está foragido até o momento, também se aproximou com uma pistola, em uma moto preta. Foi o comparsa da jovem que deu a ordem para que a “Gata do 157 CP” abrisse fogo.

Além de Fabiano, pelos menos outros dois integrantes do bando já foram identificados pela Polícia Civil: Luan Nascimento Duarte Silva, de 18 anos, namorado de Thalita, e o irmão dele, Darlan Nascimento Duarte Silva.

Os três tiveram a prisão temporária decretada pelo plantão judiciário no dia 29 de dezembro, mas ainda não foram localizados.

Compartilhar notícia