metropoles.com

Crise no Rio é grave, mas não é preciso intervenção federal, diz Paes

Prefeito Eduardo Paes defendeu que crise na segurança pública do Rio não é “caso isolado”, mas negou necessidade de intervenção federal

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Imagem colorida do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), avalia que a crise de segurança pública no estado é “muito grave”, mas negou que haja necessidade de intervenção federal. A capital fluminense vive uma escalada de violência nas últimas semanas, com ápice na última segunda-feira (23/10), quando 35 ônibus foram incendiados em reação à morte do sobrinho de um miliciano.

“A situação no Rio é muito grave, a gente não pode minimizar o que está lá acontecendo. Não é um fato isolado. Quem vive na realidade cidade, está lá no dia a dia, não só da cidade mas da região metropolitana e do estado, vive uma situação de territórios dominados”, declarou Paes à imprensa, após evento no Palácio do Planalto.

Ele seguiu: “Portanto, o que a gente espera é que a ação seja firme, contundente e permanente”. De acordo com o prefeito, não se pode “politizar” as forças de segurança pública. “A gente precisa de muita Polícia Federal ajudando a polícia do Rio a cumprir sua obrigação”.

Clique aqui para ver o vídeo.

Na última segunda-feira (23/10), 35 ônibus e um trem foram queimados na cidade do Rio em represália à morte do miliciano Matheus Rezende pela Polícia Civil. O sindicato das empresas de ônibus da cidade, Rio Ônibus, estima que o prejuízo do ataque aos coletivos possa chegar a R$ 35 milhões.

0

Intervenção federal no Rio

Em função da crise no estado, a segurança pública no Rio foi reforçada com ajuda da Polícia Federal, 300 agentes da Força Nacional e 86 viaturas foram enviadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Diante do efetivo, na avaliação de Paes, não há necessidade de uma intervenção federal, e sim de muita parceria entre o governo federal e o Executivo estadual.

“O governo federal precisa oferecer a parceria, e na minha opinião, essencialmente uma parceria com as forças da Polícia Federal, muita inteligência, muito controle sobre agentes públicos, políticos e policiais que tem desvio de conduta. E eu acho que a Polícia Federal pode ajudar nisso”, frisou.

Nesta quarta-feira (25/10), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), cumpre uma série de agendas em Brasília, em meio à crise no estado. Pela manhã, Castro iria participar de evento no Palácio do Planalto, mas teve “um imprevisto” e não chegou a tempo, segundo a assessoria.

Durante a tarde, ele se reúne com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Defesa, José Múcio.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, enviou seu número 2, Ricardo Cappelli, ao Rio para averiguar a situação. Dino viajará a Assunção, no Paraguai, nestes dias 26 e 27 de outubro para uma reunião com ministros da Justiça e um evento contra o crime organizado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?