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Rio: golpe usa microchip em bombas de combustíveis para fraudar vendas

Com a alteração nas bombas, os veículos deixam de abastecer, em média, de 7% a 15% do valor mostrado para o cliente nos equipamentos

atualizado

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Divulgação / Polícia Civil RJ
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1 de 1 WhatsApp Image 2021-06-29 at 11.14.20 - Foto: Divulgação / Polícia Civil RJ

Rio de Janeiro – Agentes da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) da Polícia Civil do Rio cumpriram, na manhã desta terça-feira (29/6), mandados de busca e apreensão da operação Fraude na Bomba. Os alvos foram endereços ligados a empresários investigados pela instalação de microchips em bombas de combustíveis, com objetivo de fraudar a venda nos postos.

Um dos investigados foi identificado, de acordo com as investigações, como “71” ou “REI DO CHIP”, que atua junto com o filho, de quem é sócio em uma empresa de informática especializada na fabricação e instalação de chips, usados para adulterar as bombas de combustível.

Com a alteração nas bombas, os veículos deixam de abastecer, em média, de 7% a 15% do valor mostrado na bomba para o cliente, que paga por mais por menos combustível. Com o golpe, não só o lucro do posto aumenta, mas os empresários também ganham com a sonegação sonegação fiscal, praticando crime contra as relações de consumo.

O sucesso do golpe possibilitou aos identificados pela polícia a compra de carros de luxo e a expansão do negócio, com a a compra postos em Irajá, Resende e Angra dos Reis. Somente um dos Postos de Combustíveis foi vendido pelo valor de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais).

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