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Responsável por lista de “cornos” pede desculpas; polícia investiga

Polícia de Candelária (RS) foi acionada para mediar conflito entre moradores após troca de ofensas nas internet; investigado pediu desculpas

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
cornos de candelária
1 de 1 cornos de candelária - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil identificou um dos responsáveis pela divulgação de listas com designações pejorativas em Candelária (RS). Esta semana, o caso chamou atenção: moradores do município receberam mensagens compartilhadas via redes sociais com a descrição dos mais “chatos”, “cornos” e “velhacos” da cidade, além de menções ao consumo de drogas e orientação sexual.

Entre os afetados pela lista, um morador descobriu sobre a difamação virtual após a filha sofrer bullying na escola. Pelo menos cinco listagens pejorativas foram divulgadas na cidade, incluindo nome, apelido e local de trabalho dos quase 250 moradores que foram alvos das ofensas.

Após identificar um suspeito, a delegacia de polícia do município participou da mediação entre dois homens envolvidos no ato. Segundo relato da delegada Alessandra Xavier de Siqueira, responsável pelo caso, o investigado procurou uma vítima na quinta-feira (28/4) e pediu desculpas.

Depois, os dois partiram para a delegacia para formalizar a intenção de desistir do processo judicial. Além disso, eles decidiram que não seria necessária uma retratação pública. O acordo foi selado com um aperto de mãos.

Até este sábado (30/4), foram registradas cinco ocorrências relacionadas ao ato. Outras pessoas entraram em contato com a polícia, mas evitaram formalizar a denúncia por conta do constrangimento.

Criadores da lista

A vítima entregou trechos de conversas à polícia que podem facilitar a identificação de outros suspeitos de compartilhar o conteúdo. No entanto, ainda não foi possível descobrir quem foram os responsáveis por criar o material. Para isso, será necessária a quebra dos sigilos dos grupos de WhatsApp nos quais os materiais foram divulgados.

A delegada explica que outros episódios de mediação de conflito serão conduzidos nos próximos dias entre vítimas e acusados de replicar as listas. Caso os outros envolvidos no ato não cheguem a um acordo, responsáveis por criar e reproduzir as listas serão processados por difamação.

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