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Gil Rugai tem regime semiaberto cassado pelo TJSP

Condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004, Gil Rugai passará por teste psicológico

atualizado

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Reprodução/ Redes Sociais
Gil Rugai 1
1 de 1 Gil Rugai 1 - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a pedido do Ministério Público (MP-SP), cassou a decisão que colocou o seminarista e publicitário Gil Rugai em regime semiaberto, segundo o G1.

Ele foi condenado a mais de 30 anos de prisão, com confirmação do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2020. Gil Rugai foi o responsável pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004, em São Paulo.

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A pedido do TJ, ele também vai passar pelo teste de Rorschach, chamado popularmente de “teste do borrão de tinta”, uma técnica de avaliação psicológica para identificar traços de personalidade e analisar, por exemplo, se o detento está apto a retornar ao convívio em sociedade.

A pena de Gil foi de 33 anos, seis meses e 25 dias de reclusão, por dois homicídios qualificados praticados contra seu pai e madrasta. Ele também foi acusado de estelionato, em prejuízo da empresa Referência Filmes.

No pedido de regime semiaberto, com o propósito de verificar se o sentenciado tinha condições para conseguir o benefício, o MP pediu a realização do teste de Rorschach, o que foi indeferido.

Preso na penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo, Gil Rugai teve o regime semiaberto autorizado pela Justiça em novembro de 2021.

Mesmo com parecer contrário do Ministério Público, a Justiça entendeu  que o exame criminológico do ex-seminarista foi “totalmente positivo”, e o comportamento, classificado como ótimo e sem faltas disciplinares, segundo a decisão.

O caso está em fase de execução e cumprimento da pena após a decisão do STF em 2020, que manteve a condenação de Gil.

Em 28 de março de 2004, quando o crime foi cometido, Gil tinha apenas 20 anos. Luiz, 40, e Alessandra Rugai, 33, pai e madrasta do seminarista, foram encontrados baleados e mortos na sede da agência de publicidade, que funcionava na casa onde moravam em Perdizes, Zona Oeste da capital.

Gil sempre negou ser o autor dos crimes.

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