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Randolfe: Anderson Torres será “um dos primeiros” chamados na CPI do 8/1

Anderson Torres teve participação em ações que feriram o estado democrático de direito, de acordo com Randolfe Rodrigues, líder do governo

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Governo Randolfe Rodrigues - Metrópoles
1 de 1 Governo Randolfe Rodrigues - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou, nesta quinta-feira (25/5), que Anderson Torres não pode ficar de fora da lista de convocados da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1.

Instalado nesta manhã, o colegiado vai apurar os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. O deputado federal Arthur Maia (União-BA) foi escolhido como presidente, e a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) será relatora.

Após a primeira reunião da CPMI, Randolfe afirmou que o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal deve ser um dos primeiros nomes apresentados pelos governistas na lista de convocações do colegiado. De acordo com o líder do governo, Torres teve participação em ações que feriram o estado democrático de direito.

O ex-ministro de Jair Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal (PF) por suposta participação em interdições indevidas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em rodovias do país no segundo turno das eleições, em outubro de 2022. A PF também apura omissão de Torres nas ações de contenção aos golpistas em 8 de janeiro.

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“Anderson Torres era ministro da Justiça, que fez vistas grossas às ações da PRF no 30/10, logo em seguida não organizou nenhuma ação de desocupação das estradas que tentavam atentar contra o estado democrático de direito. Ele passa para o governo do DF como secretário, e se ausenta quando o golpe foi tentado”, afirma Randolfe.

De acordo com o senador, um dos nomes que também está no radar é o de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Cid está preso desde 3 de maio e é investigado no caso das joias sauditas e no esquema de fraudes ao cartão de vacina de Bolsonaro.

Questionado sobre a possibilidade de chamar o ex-presidente para depor à comissão, Randolfe disse que a ideia não é “pessoalizar” o colegiado. No entanto, caso as investigações apontem a necessidade de convocá-lo, a ação será realizada.

“Não queremos pessoalizar. Se as investigações levarem a quem quer que seja, vamos trazê-lo aqui. Mas o que tem que ser esclarecido é o processo golpista, que tem inauguração no 30/10 com o não reconhecimento do resultado das eleições”, concluiu Randolfe.

CPMI

Composta por 16 deputados e 16 senadores, a comissão terá 180 dias – com chance de prorrogação – para convocar e votar requerimentos. A maioria da bancada é composta por integrantes da base governista, superando oposição e partidos independentes. O colegiado funcionará todas as quintas-feira, às 9h.

Os senadores Cid Gomes (PDT-CE) e Magno Malta (PL-ES) desempenharão, respectivamente, as funções de vice-presidente e segundo vice-presidente da CPMI.

A leitura para instalação da CPI ocorreu na primeira sessão conjunta do Congresso Nacional deste ano, em 26 de abril. O ato foi presidido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), parlamentar de maior idade entre os integrantes da comissão.

 

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