1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, atribuiu, nesta quinta-feira (13/1), a responsabilidade da testagem contra Covid-19 aos estados e municípios. Queiroga afirmou que realizar ações de vacinação e testagem nas cidades é “mais efetivo que enviar ofício” ao Ministério da Saúde.
Durante o evento, Queiroga declarou que o governo federal disponibilizará 28 milhões de exames para detecção de Covid-19 aos estados e municípios no mês de janeiro. Do quantitativo, 13 milhões devem ser enviados até o dia 15, prometeu o ministro. Além disso, em fevereiro, estão assegurados 7,8 milhões de testes.
“É necessário que os estados e municípios se associem nesta questão da testagem. Porque na ponta quem testa são os municípios, não é o Ministério da Saúde. Sem os 5.570 secretários de Saúde não tem testagem, não tem vacina. Eles que estão lá na ponta aplicando”, afirmou Queiroga.
O ministro também disse que alguns estados têm vacinas em estoque. “O lugar de se colocar vacinas é no braço da população, peço o apoio dos governadores, dos secretários estaduais de Saúde para que apliquem essas vacinas. Muito mais efetivo do que enviar ofício pro ministro da Saúde é, na ponta, fazer com que as políticas tenham concretude”, concluiu.
Ministro da Saúde Marcelo Queiroga recebe doses de vacinas contra a Covid para crianças
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recebe doses de vacinas contra a Covid para crianças
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Primeiro lote de vacina contra a Covid para crianças chega ao Brasil1
Primeiro lote de vacina contra a Covid para crianças chega ao Brasil
Sam Pancher/Metrópoles
Primeiro lote de vacina contra a Covid para crianças chega ao Brasil
Primeiro lote de vacina contra a Covid para crianças chega ao Brasil
Sam Pancher/Metrópoles
O colegiado de secretários cobrou do governo federal “imediatas decisões nacionais” para evitar o colapso dos sistemas público e privado de saúde, pois “óbitos evitáveis poderão ocorrer pela não garantia de acesso à internação”.
De acordo com o Conass, houve aumento superior a 300% nos casos notificados de Covid-19 no Brasil, apesar da dificuldade no acesso à testagem, passando de 1.721 casos em 2 de janeiro para 24.382 casos no último domingo (10/1).
Diante da situação, os secretários pedem ao ministro da Saúde a inclusão imediata da vacinação de crianças e adolescentes contra a Covid-19 no calendário nacional de vacinação; uma campanha nacional de incentivo à vacinação de toda a família; o aporte de recursos financeiros para abertura de pontos de testagem em massa e a reabilitação de leitos para o atendimento a pacientes com Covid-19.
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos
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