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Presidente do STF relatará recurso de Witzel contra afastamento do cargo

Wilson Witzel foi afastado do cargo de governador por 180 dias, após denúncia do Ministério Público do Rio

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Ministro do STF, Dias Toffoli
1 de 1 Ministro do STF, Dias Toffoli - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, será o relator do pedido apresentado pela defesa do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, contra a liminar que o afastou do cargo na última sexta-feira (28/8).

Determinado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves, o afastamento será reavaliado nesta quarta-feira (2/9), pelo Órgão Especial do tribunal, que reúne os 15 ministros mais antigos.

Por se tratar de um pedido de suspensão de liminar de outra Corte, a análise deve ser feita pelo presidente do STF. Toffoli, por sua vez, pode decidir sobre a defesa de Witzel ou aguardar a definição colegiada do STJ.

A defesa do governador do Rio de Janeiro alega que o afastamento foi realizado antes do recebimento da denúncia que tornaria Witzel réu e feito por meio de uma decisão monocrática, não de um colegiado.

Entenda

Denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por corrupção e lavagem de dinheiro, Wilson Witzel deverá ficar afastado do cargo de governador por 180 dias.

Os defensores querem que o Supremo decida sobre questões que não ficaram claras no trâmite que levou ao afastamento do político do cargo.

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