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Presidência publicará novos dados de cartão corporativo de Bolsonaro

A Secom informou que faltam despesas a serem incluídas para consolidar o total gasto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no cartão

atualizado

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STF reserva má notícia ao ex-presidente Jair Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 STF reserva má notícia ao ex-presidente Jair Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Secretaria-Geral da Presidência da República vai publicar novos dados sobre os gastos feitos com o cartão corporativo na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Uma planilha com os pagamentos feitos nos últimos quatro anos foi publicada online, no entanto, as informações estão incompletas.

“Os dados publicados pela Secretaria-Geral da Presidência da República se referem exclusivamente à unidade gestora da Secretaria Especial de Administração da Presidência. […] Haverá uma nova publicação em breve, uma vez que alguns registros não foram incluídos na extração original”, afirmou em nota a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

As informações dos gastos com o cartão corporativo de Bolsonaro ficaram públicas na semana passada, após pedido de Lei de Acesso à Informação da Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas.

As compras do presidente com o cartão corporativo ficam sob sigilo durante o mandato, por questões de segurança nacional, e se tornaram públicas no dia seguinte ao fim do governo, mas precisavam ser requisitadas. Após o pedido da agência, a Secretaria-Geral da Presidência decidiu publicar os gastos por transparência ativa, ou seja, sem que seja necessária a requisição.

Após os dados ficarem disponíveis, reportagem do site Uol deu conta de uma discrepância entre os dados divulgados no site da Presidência e os valores que constam no Portal da Transparência. Foi em explicação a essas divergências entre os valores que se deu a manifestação da Secom.

“A Secretaria-Geral da Presidência divulgará, juntamente com a nova planilha, os critérios (escopo) utilizados para extração. Ressaltamos que os dados consolidados constantes do Portal da Transparência atualmente são provenientes das faturas encaminhadas mensalmente pelo Banco do Brasil à CGU”, explicou a Secom. A Presidência diz também que existem gastos ainda não publicados porque foram classificados como sigilosos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

“Dados referentes a esses gastos que tenham sido classificados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) permanecerão sem publicação até o posicionamento do GSI acerca da persistência ou não das razões para classificação”, completa a Presidência.

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