Prefeitura do Rio prevê até 4 pessoas em cada “cercadinho” na praia

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), afirmou, nesta terça-feira (11/8), que as regras para a permanência na praia estão sendo definida pelo Comitê Científico e devem ser publicadas “nos próximos dias”. As informações são do G1.

Crivella destacou que a ocupação será feita por ordem de chegada e por meio de um aplicativo de celular. O aplicativo será utilizado por idosos e pessoas com deficiência, “porque elas não podem ficar na fila”. O prefeito ainda destacou que os quadrantes serão demarcados com faixas entregues ao público.

“A nossa ideia é que fique melhor do que está hoje. Hoje, é aglomeração, sem máscara, e isso não é bom. Cada um vai ter o seu quadrado. Chegou na praia no local demarcado, pega o quadrado, leva para areia e fica ali só ele e a família. O outro quadrado vai ter que estar em uma distância de dois, três passos do outro”, explicou Crivella.

O prefeito destacou que ainda que não seja ideal liberar a permanência nas praias agora, a situação atual é a pior, “porque as pessoas estão se aglomerando sem o uso de máscara”.

Questionado sobre a superlotação das praias, Crivella argumentou que conta com o apoio da imprensa e com o nível de educação das pessoas, já que o poder público não consegue fiscalizar de forma efetiva o cumprimento das regras. “Nós estamos tentando, mas é muita gente”, disse.

Projeto piloto

O superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária, Flávio Graça, afirmou que Copacabana deve ser o primeiro bairro a receber um “projeto piloto” da medida.

Graça explicou que a prefeitura pretende instalar “quadrantes” nas praias, estabelecidos através de fitas de marcação. A proposta também limita o número de pessoas em cada quadrado. Segundo o superintendente, a ideia é de em cada espaço fique um grupo de até quatro pessoas.

“Um grupo da mesma família e que possa permanecer ali com uma certa segurança, mantendo o afastamento”, explicou. Cerca de 30% dos quadrantes seriam disponibilizados de graça via aplicativo, pelas empresas parceiras. Os outros 70% estariam na praia para as pessoas ocuparem “por ordem de chegada”.