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Prefeito do Entorno do DF morre de Covid-19 após 2 meses internado

Corpo do prefeito deve chegar a Cocalzinho de Goiás na terça-feira. Sepultamento está marcado para ser realizado em Abadiânia, cidade natal

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1 de 1 nenzao - Foto: Reprodução: instagram

Goiânia – O prefeito de Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, Alair Rabelo Neto (DEM), morreu por complicações da Covid-19, na madrugada desta segunda-feira (7/7), aos 55 anos. Nenzão, como era conhecido, estava na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital particular de São Paulo. Havia mais de dois meses que estava internado.

Em uma rede social, a prefeitura publicou uma nota de pesar junto com a imagem do político e decretou luto oficial por sete dias. “A Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento do prefeito Alair Rabelo Neto (Nenzão)”.

A esposa dele, primeira-dama Sônia Azevedo, e o vice-prefeito, Alessandro Otone Barcelos (PL), testaram positivo para a doença, mas se recuperaram.

Em suas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (DEM) lamentou a morte do prefeito. “Começamos a semana com o recebimento de uma triste notícia”, disse. “Eu e [a primeira-dama] Gracinha prestamos todo nosso apoio a sua família nesse momento difícil. Não existem palavras que possam amenizar essa dor, mas colocamos todos vocês em nossas orações”, acrescentou.

O corpo do prefeito deve chegar a Cocalzinho de Goiás na terça-feira (8/6). O sepultamento está marcado para ser realizado em Abadiânia, cidade onde ele nasceu, no Entorno do DF. Além da esposa, o político deixa quatro filhos.

Nenzão foi internado na primeira semana de abril, no Hospital Evangélico Goiano, em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. Inicialmente, o político estava reagindo bem ao tratamento, sem necessidade de intubação, e fazia apenas o uso de auxílio de oxigênio.

Naquela ocasião, a primeira-dama, que também havia testado positivo, foi internada na mesma unidade de saúde, ficou poucos dias no hospital e recebeu alta. Já o vice-prefeito Alessandro Barcelos, também com a doença, não apresentou graves sintomas e, por isso, cumpriu isolamento social em casa.

Uma semana depois, o “quadro do prefeito se agravou e ele precisou ser intubado”. Segundo a nota, no dia 13 de abril, ele teve de ser transferido de Anápolis para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

Os dois últimos comunicados emitidos pelo município, um no dia 22 de abril e outro no dia 5 de maio, informaram que o prefeito havia apresentado melhora no quadro clínico, com redução na infecção pulmonar, o que, conforme divulgado, possibilitou diminuição da sedação.

Durante esse período, a Federação Goiana de Municípios (FGM), amigos e familiares chegaram a fazer uma campanha nas redes sociais com o objetivo de conseguir dinheiro para custear o tratamento do prefeito.

No entanto, ele não resistiu às complicações causadas pelas doenças e morreu nesta segunda-feira.

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