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População em situação de rua em SP aumenta 31%, segundo prefeitura

Censo encomendado pela administração indica que capital tem 31.884 pessoas em situação de rua. O aumento de 31% ocorreu em dois anos

atualizado

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Fábio Vieira/ Metrópoles
Pessoas em situação de rua no bairro do Bom Retiro, em São Paulo
1 de 1 Pessoas em situação de rua no bairro do Bom Retiro, em São Paulo - Foto: Fábio Vieira/ Metrópoles

São Paulo – Atualmente, a cidade de São Paulo tem 31.884 pessoas em situação de rua. O número mostra que a população de rua na capital aumentou 31% comparada com dados de 2019, quando eram 24.344 pessoas.

Esses indicadores constam no Censo da População em Situação de Rua, que foi divulgado nesse domingo (23/1) pela prefeitura de São Paulo. A pesquisa foi encomendada pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) com a empresa Qualitest Ciência e Tecnologia Ltda.

O aumento de 7.540 pessoas em situação de rua em São Paulo é parecido com o total da população em situação de rua encontrada na cidade do Rio de Janeiro, em 2020: 7.272 pessoas.

Entre as pessoas em situação de rua, 19.209 estão em locais públicos e 12.675 estão abrigadas nos Centros de Acolhida da rede socioasssistencial.

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Maior que população de cidades

A quantidade de pessoas que moram nas ruas da capital de São Paulo também é maior que a população da maioria dos municípios do Estado.

Das 645 cidades paulistas, pelo menos 449 (69,6%) têm quantidade de moradores menor do que a população em situação de rua aferida na cidade de São Paulo.

Ações

Esse é o primeiro censo realizado desde o início da pandemia de Covid-19. A última pesquisa tinha sido feita em 2019. Pela legislação municipal, a próxima deveria ocorrer em 2023. Mas a prefeitura decidiu antecipar o levantamento.

“Antecipamos o recenseamento e estamos trabalhando com base em dados técnicos para garantir atendimento qualificado a esses cidadãos paulistanos que vão ser beneficiados pelo Reencontro já ainda este ano”, disse o prefeito Ricardo Nunes.

O programa prevê moradias transitórias, ações conjuntas de secretarias, reestruturação da abordagem e acolhimento, maior oferta de vagas na rede municipal, locação social, renda mínima, moradia transitória, capacitação profissional e intermediação para o encontro de postos de trabalho.

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