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Yanomami: gabinete de crise dos Direitos Humanos permanece em Roraima

Por situação dos Yanomami, comitiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania continuará em missão em Roraima, na próxima semana

atualizado

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Divulgação/FAB
helicóptero levanta voo em área verde
1 de 1 helicóptero levanta voo em área verde - Foto: Divulgação/FAB

Em missão em Boa Vista, Roraima, desde o dia 27 de janeiro, comitiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) continuará em missão no estado na próxima semana, segundo comunicado da pasta, neste sábado (4/2), para levantar informações e diagnósticos sobre a tragédia humanitária no território Yanomami.

A partir da próxima segunda-feira (6/2), os integrantes do MDHC irão à Casa de Saúde Indígena (Casai), ao hospital da Criança e do Sistema Único de Saúde (SUS), além do Hospital Geral de Roraima (HGR).

Já na terça-feira (7/2), os representantes da pasta visitarão aldeias que integram o território Yanomami, em Surucucu. Demandas locais e denúncias de violações serão colhidas pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, na pessoa do ministro Silvio Almeida, criou um gabinete de enfretamento à crise humanitária que se instalou no território dos Yanomamis, em Roraima. O objetivo do grupo é acompanhar a situação dos indígenas e propor medidas de contingenciamento.

Além disso, o gabinete planeja ações de médio e longo prazo, visando cessar as violações de direitos humanos na região. Os Yanomamis e outras comunidades indígenas têm sido atingidas pela malária e falta de acesso à saúde pública, além da infecção por mercúrio, devido ao garimpo ilegal que avançou nos últimos anos.

Entre as atribuições do gabinete de crise estão a realização de visitas no território indígena; a produção de dados sobre as violações de direitos humanos do povo Yanomami para subsidiar políticas públicas; a elaboração de um plano de ação para enfrentamento da crise; entre outras tarefas.

Saúde dos Yanomamis

Em razão da grave precarização das condições de vida dos povos Yanomami, também em decorrência do garimpo ilegal, a população vive grande crise sanitária. Além de a atividade provocar assassinatos dos indígenas, nos últimos meses, foram registradas diversas mortes por desnutrição.

A exploração do garimpo ilegal traz a incidência de doenças infecciosas. A falta de assistência em saúde também contribui para o quadro.

Em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), em 20 de janeiro, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) em terras Yanomami.

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