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Waldir quer a expulsão de 6 deputados do PSL por quebra de decoro

Grupo do deputado diz que houve quebra de decoro. Processo de suspensão partidária prossegue, garante ele

atualizado

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O deputado federal Delegado Waldir (GO), ex-líder da bancada do PSL, informou que seu grupo vai protocolar, na próxima terça-feira (29/10/2019), uma representação contra seis parlamentares da legenda no Conselho de Ética por quebra de decoro. São eles: Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG), Carla Zambelli (SP), Carlos Jordy (RJ), Filipe Barros (PR) e Daniel Silveira (RJ).

Segundo o parlamentar, em entrevista ao Metrópoles, o pedido ao colegiado será para que os deputados percam o mandato. “Eles vão analisar, mas é a própria Câmara que determina a medida disciplinar”, explicou. Assim como no caso das suspensões no âmbito do partido, os pedidos se baseiam nas críticas que parlamentares fizeram ao PSL e a membros da sigla.

Deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) pedem auditorias nas contas partidárias do PSL, envolta em suspeitas de uso de candidaturas laranjas para desvio de recursos nas eleições do ano passado.

O Código de Ética da Câmara estabelece que condutas “atentatórias ou incompatíveis” com o decoro podem resultar em censura verbal ou escrita; suspensão de prerrogativas regimentais por até seis meses; suspensão do exercício do mandato por até seis meses; e, em casos mais graves, na perda de mandato.

Histórico
Na quarta-feira (23/10/2019), os deputados ligados ao presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), já haviam pedido à Executiva Nacional a expulsão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente  e novo líder da bancada.

A representação foi assinada pelo líder da legenda no Senado, Major Olímpio (SP), com apoio de Joice Hasselmann, Abou Anni, Coronel Tadeu e Júnior Bozzella, todos de São Paulo. Eduardo comanda, atualmente, o diretório do PSL no estado e o pedido também demanda a destituição do deputado da função.

À exceção de Daniel, todos os demais já haviam sido alvos de pedido de suspensão na última sexta-feira (18/10/2019), mas o partido voltou atrás nesta segunda-feira (21/10/2019) e, no dia seguinte, em nova reviravolta, não só voltou a tentar suspendê-los como ampliou a lista para 19 parlamentares.

Os deputados alvos do processo, no entanto, conseguiram uma decisão liminar para suspender os processos do partido. À Justiça, eles argumentaram que algumas das notificações não tinham o inteiro teor das representações e que, por isso, não haveria como apresentar defesa.

Waldir admitiu que elas estavam “tecnicamente equivocadas”, mas disse que o partido fará as mudanças necessárias e prosseguirá com o processo de suspensão. “Havia uma impropriedade que já foi corrigida, mas temos muitas provas e o pedido continua.”

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