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Vídeo: após depredações de bolsonaristas, Alvorada amanhece esvaziado

Desde a última sexta-feira (9/12), o Alvorada, residência oficial do presidente Jair Bolsonaro, tem a presença de apoiadores

atualizado

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Reprodução/YouTube
Imagem colorida mostra região em frente ao Alvorada com alguns apoiadores do presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Imagem colorida mostra região em frente ao Alvorada com alguns apoiadores do presidente Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução/YouTube

Após uma noite repleta de atos de selvageria e vandalismo, praticados por manifestantes bolsonaristas na segunda-feira (12/12), o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República e local onde boa parte dos apoiadores do chefe do Executivo estavam concentrados, amanheceu vazio.

Veja o vídeo:

Às 8h desta terça-feira (13/12), alguns apoiadores se concentravam em frente ao espelho d’água da residência do atual presidente.

Simpatizantes do mandatário se revezavam, desde sexta-feira (9/12), para ocupar a área. Eles alegam que o presidente precisava se manifestar sobre eventual intervenção das Forças Armadas no resultado do processo eleitoral, do qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso.

Veja vídeo dos manifestantes nessa segunda-feira (12/12):

Vandalismo em frente à sede da PF

Os atos de vandalismo ocorreram após três dias de espera por uma manifestação do presidente sobre possível intervenção militar. Soma-se a isso a prisão do cacique Tserere – um dos líderes do movimento, que também estava no Palácio da Alvorada. Evangélico e autodenominado pastor, José Acácio Serere Xavante ganhou notoriedade entre grupos bolsonaristas desde que as manifestações em frente ao Quartel-General do Exército começaram em Brasília.

Segundo a Polícia Federal (PF), o indígena teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais, como em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, no Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde está hospedado o presidente eleito Lula (PT).

De acordo com relatos nas redes sociais, agentes da PF teriam detido e levado o indígena após entrarem na caminhonete que ele usava no trajeto entre o Palácio da Alvorada e o QG. Isso foi o estopim para que bolsonaristas acusassem o ministro Alexandre de Moraes de ordenar a prisão; com isso, tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília.

Carros, placas, ônibus e até estabelecimentos foram depredados na região central de Brasília. Apesar do estrago, nenhum responsável foi preso ou identificado. Entre o alto escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro, apenas o ministro de Justiça e Segurança Pública comentou os atos.

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