1 de 1 General heleno e o presidente Jair Bolsonaro Presidente da República Jair Bolsonaro, durante gravação de discurso para a 75ª Assembleia Geral da ONU
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O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou nesta segunda-feira (3/1) que aposta em uma recuperação rápida do presidente Jair Bolsonaro (PL). “A tendência é ele se recuperar rapidamente, mas logicamente precisa de exames”, disse Heleno em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Após ser esfaqueado na barriga por Adélio Bispo, durante encontro com apoiadores, em setembro de 2018, Bolsonaro já precisou passar por seis cirurgias - quatro relacionadas ao ataque - em menos de quatro anos
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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia
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Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado
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Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal
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No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada
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Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo
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No dia 3 de julho de 2021, o presidente foi submetido a mais uma cirurgia. Dessa vez, o procedimento foi para realizar um implante dentário. Dias depois, o presidente reclamou de estar com soluços constantes e chegou a ser internado, mas não precisou de nenhuma intervenção cirúrgica
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Segundo o hospital, Bolsonaro está estável, mas sem previsão de alta. “Ele está estável, em tratamento e será reavaliado ao longo desta manhã pela equipe do Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo. No momento, sem previsão de alta”, diz a nota.
O médico Antônio Luiz Macedo, que operou o presidente na facada em 2018, passava férias nas Bahamas e está retornando ao Brasil para acompanhar de perto a situação. Ele deve desembarcar por volta das 15h.
Heleno indicou que o quadro clínico do chefe do Executivo não parece ser nada grave porque ele chegou em São Paulo andando e desceu sozinho as escadas do avião no aeroporto de Congonhas.