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“Sou liberal na economia e conservador nos costumes”, diz Amôedo

Foi assim que pré-candidato à Presidência pelo Partido Novo se definiu no programa Roda Viva, da TV Cultura

atualizado

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RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
João Amoêdo
1 de 1 João Amoêdo - Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o pré-candidato pelo Partido Novo à Presidência da República, João Amoêdo, disse que a legenda pretende trazer soluções ao país frente ao cenário de colapso que tomou conta do Brasil desde o governo da ex-presidente da Dilma Rousseff. A petista sofreu impeachment em maio de 2016, após ser acusada de autorizar pedaladas fiscais no setor econômico.

“A gestão de Dilma Rousseff colapsou o sistema brasileiro. Nós temos uma velha política e temos o [partido] Novo, que pretende trazer ações inovadoras ao país”, afirmou. “Sou candidato na economia e conservador nos costumes”, acrescentou.

Ao ser questionado sobre as bandeiras a serem levantadas pela sigla nestas eleições, João Amoêdo respondeu que o “Novo pretende combater privilégios”. O pré-candidato citou como exemplo corte de custos com assessores. “Estamos economizando”, destacou.

Outro ponto acentuado pelo político foi o apoio às minorias. “Queremos consolidar uma bancada representativa. Precisamos contar com a participação das pessoas. Queremos fazer coligação com o cidadão brasileiro”, disse.

Alianças
Ao responder jornalista sobre possíveis apoios a outros partidos na disputa deste ano, João Amoêdo afirmou não pensar no assunto no momento. “Eu não pensaria nisso agora. É muito recente para se falar nisso. Precisamos saber de propostas e ações destas legendas para pensar sobre o assunto”, resumiu.

De acordo com o representante do Partido Novo, a população brasileira tem acompanhado com mais interesse a política e não escolherá qualquer candidato para votar nestas eleições. “Todos estão checando o que está sendo feito. As pessoas não quererem votar no menos pior”, enfatizou.

Aborto
Apesar de se apresentar como “conservador nos costumes” e dizer ser contra o aborto, fora casos previstos em lei, o pré-candidato afirmou ser preciso trabalhar em medidas preventivas para reduzir os números de mortes de mulheres que recorrem ao procedimento em clinicas clandestinas. “Temos de fazer algo na parte preventiva. Hoje, na legislação, o aborto é crime”, comentou.

João Amoêdo  é engenheiro civil e administrador. Fez carreira em grandes bancos (daí a alcunha, por ele rejeitada, de “banqueiro”). Começou como trainee do Citibank, foi vice-presidente do Unibanco e integrou o conselho de administração do Itaú, antes de dedicar-se à própria empresa. Neste ano, diz estar dedicado exclusivamente a sua candidatura.

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