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Senado quer bancar piso da enfermagem com uso de sobras da pandemia

PLP 44/2022 prevê transferência de saldos inutilizados no combate da pandemia para pagamento do benefício à categoria

atualizado

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1 de 1 Foto-enfermeiros-tecnicos-e-auxiliares-de-enfermagem-manifestando (6) - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou, nesta quarta-feira (21/9), a aposta da Casa Legislativa para garantir o custeio do piso salarial nacional da enfermagem, que foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se do Projeto de Lei Complementar (PLP) 44/2022, de autoria do senador Luís Carlos Heinze (PP), aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Conforme apurado pelo Metrópoles, a proposta é a aposta inicial de Pacheco para contornar o impasse orçamentário ainda antes do primeiro turno das eleições. Há expectativa, porém, de que o Senado volte à se debruçar sobre as outras sugestões legislativas após a data.

O PLP 44/2022 prevê a transposição e transferência de saldos financeiros não utilizados que tinham como finalidade o pagamento de emendas e gastos no combate à pandemia da Covid-19. A matéria permitirá, segundo o autor, destravar R$ 27,7 bilhões inutilizados.

Atualmente, a proposição encontrava-se parada no Senado. Caberá ao vice-líder do MDB na Casa, senador Marcelo Castro (PI), relatar a matéria em plenário. Nas redes sociais, o senador previu a votação do PLP 44/2022 na próxima semana.

“A votação no Senado será na próxima semana e esperamos a mesma rapidez da Câmara. Acompanharei de perto todo o processo, até a sanção do projeto e o pagamento do piso, que já é lei e deveria estar sendo cumprido por todos. A enfermagem merece respeito e salário digno”, publicou o emedebista.

Castro acumula também a relatoria do Orçamento 2023 e defende caminhos alternativos para dar ainda mais segurança ao piso salarial. Entre eles, o emedebista propõe que sejam utilizados recursos de emendas de relator (RP-9), o chamado “orçamento secreto”, como uma das fontes de custeio. Outra proposta do senador defende que o pagamento da diferença salarial à categoria seja exercida fora do teto de gastos.

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