Enfermeiros protestam contra suspensão do piso salarial diante do STF
O ato reuniu cerca de 350 pessoas na Praça dos Três Poderes. Suspensão do piso vale até que sejam analisados dados do impacto financeiro
atualizado
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Estudantes e profissionais de enfermagem do Distrito Federal fazem manifestação, nesta sexta-feira (9/9), contra a suspensão do piso salarial da categoria. O ato reúne cerca de 350 pessoas na Praça dos Três Poderes. Os manifestantes erguem uma grande faixa, na qual se lê: “Valorize a enfermagem já! Se não, vamos parar”.
Alguns participantes vestiam preto para mostrar a indignação; outros usavam jalecos. Profissionais também levaram balões escuros em sinal de luto.
Enfermeiros protestam em Brasília e no Rio contra veto do piso salarial
Veja fotos e vídeo:

Categoria vem se manifestando desde a semana passada Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles

Categoria protestou na manhã desta sexta-feira (9/9) Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles

Protesto foi na Praça dos Três Poderes e reuniu cerca de 350 pessoas Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles

Enfermeiros protestam conta veto do piso salarial Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles

Evento reuniu estudantes e profissionais da enfermagem Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles

Protesto reuniu 350 profissionais da saúde Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu suspender o piso salarial da enfermagem Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles

Profissionais pedem valorização da profissão Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
Em coro, manifestantes gritaram: “Enfermagem na rua, Barroso a culpa é sua”.
Impactos
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, no domingo (4/9), o piso salarial nacional da enfermagem e definiu prazo de 60 dias para que a categoria esclareça o impacto financeiro da medida avalizada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Antes de a medida ser consolidada, o magistrado quer avaliar os riscos para empregabilidade no setor e analisar se a medida impacta a qualidade dos serviços prestados.
O ministro defendeu que os esclarecimentos ocorram antes de o piso entrar em vigor. Barroso aponta “risco concreto de piora na prestação do serviço de saúde” em razão dos riscos apontados pelo governo federal, relacionados à demissão em massa e à redução da oferta de leitos, diante da elevação de despesas com o piso.