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“Quem mandou matar Marielle?” estampa portas de gabinetes do PSol

Parlamentares usavam placas com frases políticas para atacar adversários, mas a Câmara pediu a retirada. Agora, as mensagens retornaram

atualizado

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Taliria
1 de 1 Taliria - Foto: Reprodução

Após a diretoria-geral da Câmara dos Deputados pedir a retirada de placas com mensagens políticas das portas dos gabinetes parlamentares, a deputada federal Talíria Petrone (PSol-RJ) ignorou a solicitação e voltou a usar as suas portas para pedir a solução do caso envolvendo a ex-vereadora de seu partido, executada a tiros no ano passado, Marielle Franco. “Arrancaram nossas placas, mas não vão nos calar”, publicou a congressista.

Agora, a frase que estampa a entrada da sala de parlamentares do PSol é “Quem mandou matar Marielle?”. A morte da vereadora ainda não foi completamente solucionada. Isso porque dois homens foram acusados pela execução – o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz –, contudo, o mandatário do crime ainda não foi identificado.

Em junho, 13 parlamentares foram notificados a retirarem placas das portas de seus gabinetes. O motivo é que os deputados começaram a usar os cartazes como forma de transmitir mensagens políticas, e a Diretoria-geral da Casa entendeu que isso podia gerar conflitos entre partidos rivais.

Os textos, por exemplo, de um lado exaltavam o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a operação Lava Jato; do outro, pediam Lula Livre e homenageavam Marielle Franco (PSol). Segundo a Câmara, os cartazes podiam confundir e “colocar em risco as pessoas que circulam nos edifícios da Casa”.

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