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Quem é Márcio Nunes de Oliveira, novo diretor-geral da Polícia Federal

Oliveira era o número dois do Ministério da Justiça, pasta à qual a PF está subordinada. Governo não informou a razão da troca no comando

atualizado

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MJSP
O novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, discursando em evento. Ele fala ao microfone de terno - Metrópoles
1 de 1 O novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, discursando em evento. Ele fala ao microfone de terno - Metrópoles - Foto: MJSP

O governo federal trocou, nesta sexta-feira (25/2), o comando da Polícia Federal (PF). O delegado Paulo Maiurino foi substituído por Márcio Nunes de Oliveira, que era secretário-executivo do Ministério da Justiça, ao qual é subordinada a Polícia Federal.

Ele foi o superintendente-regional da PF no Distrito Federal entre maio de 2018 e abril do ano passado. Márcio é considerado braço direito do ministro Anderson Torres, que é amigo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente da República.

Na secretaria-executiva, ele tinha como funções a supervisão e coordenação das atividades da pasta. Ele também cuidava dos sistemas federais de planejamento, orçamento e organização insitucional, dentre outras tarefas.

O novo chefe da PF é formado em direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (atual UDF) e tem pós-graduação em direito penal e processual penal pela Universidade Cândido Mendes (Instituto Atame).

Iniciou a carreira na PF em Barra do Garças (MT), durante o ano de 2003. De lá para cá, chefiou a Divisão de Controle de Produtos Químicos e o Serviço de Análise de Dados de Inteligência Policial da Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas. Desde 2008, ele é professor da Academia Nacional de Polícia.

A troca foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), publicada na tarde desta sexta, e é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não se pronunciou sobre a mudança na corporação, que já foi objeto do pedido de demissão do ex-ministro Sergio Moro por suposta interferência política.

Em uma publicação pelas redes sociais, o ministro Anderson Torres disse apenas que Márcio Nunes Oliveira deixa “grande legado” por sua passagem pela secretaria-executiva do Ministério da Justiça.

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