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Queiroga defende Bolsonaro: “Negacionismo é negar o que o governo fez”

Em meio à pressão da CPI da Pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, saiu em defesa da ações do ministério ao longo da pandemia

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Hugo Barreto/Metrópoles
Marcelo Queiroga durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid no Planalto
1 de 1 Marcelo Queiroga durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid no Planalto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em meio à pressão política da CPI da Pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, saiu em defesa das ações do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Durante o lançamento da pesquisa que investigará o comportamento da enfermidade no país, nesta quarta-feira (4/5), Queiroga afirmou que não se pode desprezar os investimentos do governo federal na vacinação e no combate à pandemia.

“Negacionismo é negar o que o governo federal fez e está fazendo pela pesquisa e pelo desenvolvimento da vacina. O Ministério da Saúde, por determinação do presidente, tem dialogado com todos os setores”, salientou.

O governo federal é alvo de investigações por supostas omissões durante o combate à doença no país. Porém, Queiroga defendeu que Bolsonaro sempre esteve preocupado com a situação.

“O presidente sempre demonstrou sua preocupação com a saúde e com a economia”, frisou o ministro, ao dizer que o país precisa se unir para sair da crise.

O ministro terminou sua fala criticando de forma velada a “forma desarranjada” que governos implementaram medidas, como fechamento de atividades não essenciais e repetiu a promessa de acelerar a vacinação no país.

“Vamos ampliar a nossa campanha de vacinação e vamos conhecer a prevalência da doença no país”, concluiu.

O país viveu uma forte alta de casos e mortes pela Covid-19. Além disso, o Brasil patina na criação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs) para o tratamento da doença. As supostas falhas são alvo da CPI.

Por falhas no enfrentamento da pandemia, o governo e ex-integrantes do Ministério da Saúde acabaram se tornando alvos de investigações do Ministério Público Federal (MPF), da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU).

Uma das averiguações é sobre o colapso na rede hospitalar de Manaus, onde pacientes morreram sem oxigênio. A lentidão na compra de vacinas também é analisada.

O Brasil ultrapassou 14,9 milhões de casos confirmados do novo coronavírus e mais de 412 mil óbitos em decorrência da Covid-19.

Até o momento, o Ministério da Saúde aplicou 44,8 milhões de doses da vacina (entre primeira e segunda doses).

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